Política

Vereadora Lu de Ronny cobra Serviço de Verificação de Óbito aos finais de semana: "Ninguém sabe a hora que vai morrer"

Lu de Ronny ainda pontuou que espera um atendimento 24h às famílias, para facilitar os procedimentos que envolvem o sepultamento de um ente querido.

28/02/2024 às 17h46, Por Dilton e Feito

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Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Através da Tribuna Livre da Câmara Municipal desta quarta-feira (28), a vereadora Lu de Ronny (MDB), cobrou da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), respostas a respeito do Serviço de Verificação de Óbito (SVO), que não funciona no turno da noite e aos finais de semana.4


A vereadora frisou que recebe diariamente, diversas reclamações à respeito da condição em que a pessoa que faleceu é exposta. Segundo Lu, a família precisa aguardar com o falecido dentro de casa até o horário que o serviço esteja funcionando.

“Trouxe esse assunto para a tribuna hoje, porque eu trabalhei na Policlínica do Parque Ipê durante muitos anos e como enfermeira, vi a situação que os familiares passavam quando morria algum ente querido. Quase todos os finais de semana, como praticamente todos os dias eu sou solicitada por algumas pessoas. Após às 18h quando alguém perde seu ente querido, fica numa situação que não tem para onde recorrer. Você vai para policlínica, a policlínica pede para voltar no outro dia porque o Serviço de Verificação de Óbito só trabalha de 7h da manhã até as 18h, então eu pergunto, você sabe a hora que vai morrer? Ninguém sabe”, disse.

Lu de Ronny ainda pontuou que espera um atendimento 24h às famílias, para facilitar os procedimentos que envolvem o sepultamento de um ente querido.

“O Serviço de Verificação de Óbito faz parte da Secretaria de Saúde e eu que penso aqui nesse momento é a sensibilidade do prefeito Colbert, juntamente com a secretária, que, chame o coordenador médico e veja de que forma pode acabar e resolver esse problema que é crônico. É uma questão de logística. Basta colocar um médico 24h, a partir das 18h bota um médico, final de semana também porque se faz necessário, a gente não sabe na hora que a gente vai morrer e esses familiares vão ficar como? De que forma?”, questionou.

Ainda de acordo com a vereadora, esta é também uma questão psicológica e que precisa ser avaliada com urgência.


“A questão psicológica, a pessoa vem a ficar abalada e ficar sem saber para onde se direcionar um ente é desesperador. Creio que eu, enquanto vereadora, tenho que estar sim ao lado do povo, eu tenho que estar reivindicando, porque afinal de contas, nós fomos eleitos e eleitas para isso. Vamos facilitar a vida das pessoas, vamos fazer com que as pessoas tenham acesso a essa situação a desburocratizar. As pessoas precisam ter acesso ao sistema de Serviço de Verificação de Óbito para que não tenham necessidade de passar por esses transtornos que são totalmente desnecessários”, finalizou. (Por Maylla Nunes, com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade)

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  1. Mês passado morreu um senhor no Bairro Adelba, a família ficou com o idoso da madrugada de sábado até o domingo a tarde, pois, não tinha plano funerário e esse serviço não estava funcionando final de semana. Resumindo, depois passei o plantão e não sei no que deu.

  2. Não entendi essa postura da ” nobre” vereadora, essa situação em Feira é extremamente antiga e nunca foi tratada com importância, agora faltando 6 meses para a eleições ela resolve lutar pela SVO 24hs…me poupe viu, só sabe que viveu essa dor!!!

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