Eleições

'Quase metade da população mostrou desejo de mudança no governo da Bahia', avalia Eremita Mota

Ao parabenizar o futuro governador, a vereadora manifestou seu desejo de que Jerônimo 'possa governar para todos, não havendo divisões'.

01/11/2022 às 12h30, Por Dilton e Feito

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Foto: Ascom/ Câmara

“Quando quase metade da população vota pela mudança de uma gestão, isto significa que há uma insatisfação muito forte”, analisa a vereadora Eremita Mota (PSDB). Ela se refere ao resultado das eleições para governador na Bahia. No domingo, o candidato Jerônimo Rodrigues (PT), com 52,79%, venceu a disputa com o oposicionista ACM Neto (União Brasil), que obteve 47,21%. Em pronunciamento na Câmara hoje, a futura presidente da Casa disse que o eleitor mandou um “recado” para a gestão do Estado e sua hegemonia nos últimos 16 anos.

“É necessário (que o vencedor) uma reflexão, verificar o grito que o baiano deu através do voto. Alguma coisa errada que precisa consertar. Esperamos grandes mudanças, por parte do novo Governo”, avisa. Em Feira de Santana, a insatisfação com o grupo que comanda o governo da Bahia é manifestada “ainda com mais força”, diz Eremita, registrando que 58% dos votos neste Município foram em favor de ACM Neto, no 2º turno da eleição.

Ao parabenizar o futuro governador, a vereadora manifestou seu desejo de que Jerônimo “possa governar para todos, não havendo divisões”. Ela diz não se considerar perdedora, pois “participamos de um processo legítimo em que o povo escolhe um candidato para governar”. Cumprimentou também ao seu aliado ACM Neto “pela linda votação” e agradeceu a todos de sua equipe política, que “trabalharam incansavelmente”.

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  1. Espero que tenham sensibilidade ou melhor responsabilidade estamos vivendo dias difíceis a gestão precisa ser comprometida e não encrenqueira como os vereadores estão fazendo em FEIRA .

  2. O governo da Bahia erra muito na gestão de pessoas. Escolhe péssimos líderes para estar à frente de órgãos extremamente importantes. Diz-se um governo progressista e a favor do avanço social, mas coloca à frente da PMBA pessoas extremamente tradicionais, retrógradas e conservadoras, por exemplo.

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