Na manhã de sexta-feira (24), o radialista Dilton Coutinho foi surpreendido com um convite inusitado: concorrer à sucessão municipal na Princesa do Sertão. O convite foi feito pelo presidente estadual do Partido Progressistas (PP), o deputado federal Mário Negromonte Júnior. Em seu programa de rádio, na manhã desta segunda-feira (27), o comendador Coutinho compartilhou com seus ouvintes a notícia do convite e revelou que está ponderando cuidadosamente sobre a possibilidade de aceitar ou não essa proposta política.
“O PP precisava ter uma candidatura própria, e diante dos números, fizeram uma pesquisa, e o nome indicado seria o nosso. Mas eu não dei nenhuma resposta no momento, mesmo porque eles não exigiram que fosse de imediato o posicionamento, a gente neste momento precisa ter um pouco de prudência. Antes era só especulação, uma vontade de boa parte da população que se manifestava, mas agora tivemos um convite oficial de um grande partido, que possui bancada boa estadual e federal. E é um partido que quer fortalecer também sua base em Feira de Santana. É uma decisão que ainda preciso amadurecer, mas eu agradeço só em ser lembrado pela população que clama por um nome novo e por mudança, e também pela população ver nesse operário do rádio a possibilidade de fazer algo para melhorar o desenvolvimento da nossa cidade. Só em ser lembrado eu já me sinto gratificado. Qual é o feirense que não gostaria de dirigir os destinos da sua cidade?”, ponderou Coutinho.
O radialista destacou a importância de uma possível virada na política local, percebendo um desejo latente por mudanças entre os habitantes de Feira de Santana. Ele ressaltou a necessidade de uma análise cuidadosa antes de tomar qualquer decisão, considerando os prós e contras, e envolvendo a opinião de sua família, amigos e colaboradores.
“Já estou feliz sem ser eleito, pois sei que a comunidade acredita que podemos fazer o trabalho de credibilidade que fazemos por meio do rádio. Vamos acompanhar o cenário, outras pesquisas serão feitas, e é uma decisão que não posso tomar em uma simples reunião, é um decisão que pode mudar a minha vida e das pessoas que estão comigo. Há também um outro item nos bastidores que pode atender ao anseio da população por mudança, está tendo um movimento para lançar um empresário e se ele se definir, pode também estar dentro dessa tese de mudança. Diante de um convite oficial, eu vou ter que dar uma resposta sem pressa, preciso colocar na balança os prós e contras, não trata-se de vaidade. Vontade eu tenho sim, tenho projetos para dar uma virada nessa cidade, mas a gente não sabe se é possível conseguir, por conta do modelo político que costuma nos travar, mas ideias nós temos. Isso me gratificou muito, mas não vou decidir isso na pressão, vou ter que ouvir a minha família, amigos e as pessoas que podem colaborar com a minha decisão”, afirmou. (Por Iasmim Santos, jornalista do Acorda Cidade)
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