Economia

Entenda a diferença entre a nova moeda digital 'Drex' e o PIX

Nome oficial da nova moeda foi anunciado pelo BC nesta segunda-feira (7). Recurso deve ser liberado ao público até o fim de 2024.

08/08/2023 às 10h31, Por Dilton e Feito

Compartilhe essa notícia

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O Drex — nome do novo Real Digital, que foi revelado pelo Banco Central nesta segunda-feira (7) — gerou uma série de dúvidas sobre suas diferenças em relação ao PIX.

Logo após sua divulgação, por exemplo, internautas passaram a brincar nas redes sociais: “Faz um Drex?” — em referência ao envio de dinheiro via PIX.

Apesar de ser considerado “primo” do PIX por sua relação tecnológica, o novo recurso, que deve ser liberado ao público até o fim de 2024, possui diferenças. Mas quais?

A primeira — e principal — está na essência de cada uma das tecnologias: enquanto o PIX é uma ferramenta de transações instantâneas, o Drex é a própria moeda em si — e a primeira moeda virtual oficial do Brasil.

Assim, o PIX é um meio pelo qual é possível transferir dinheiro. Já o Drex é o próprio dinheiro a ser transferido. A nova moeda digital poderá ser utilizada tanto para “fazer um PIX” quanto para realização de pagamentos ou transferências por meio de outras modalidades já existentes.

Funcionalidades do Drex
O projeto da nova moeda também prevê a compra e venda de títulos públicos, em parceria com o Tesouro Nacional. Será possível, portanto, comprar e vender esses títulos usando o Real Digital.

Especialistas ainda reforçam que a chegada da nova moeda deverá trazer acesso a novos serviços financeiros digitais, como é o caso dos contratos inteligentes (também conhecidos como smart contracts).

Além disso, o Drex será usado em outros serviços, como empréstimos, seguros e investimentos.

“Estamos usando essa tecnologia para facilitar o acesso a serviços financeiros. Quando você tem o valor registrado e acessível de maneira simples e confiável (…), você baixa o custo e democratiza acesso ao serviço”, afirmou o coordenador do projeto no Banco Central, Fabio Araújo.
Outra diferença em relação ao PIX é que o Real Digital deve ter um custo de uso. Contudo, o coordenador da iniciativa diz que os custos das operações financeiras, como são feitas hoje, serão diminuídos com o Real Digital.

“Tem um custo, mas esse custo parece que será muito mais barato. Estamos trabalhando para construir essa tecnologia de forma que seja muito mais barata do que aquilo que temos disponível atualmente”, disse Araujo.

Fonte: G1

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram

Compartilhe essa notícia

Categorias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Lembrem-se da frase neste texto “operações financeiras com o “drex”, real digital”, terá um custo. Como as pessoas humildes e pobres irão “manusear” esta invenção “drex”? E os catadores de recicláveis, ou “lixo”, e as diaristas, lavadores de carros nas ruas, flanelinhas, sem contar a tradicional “esmolas e ajudas” nas sinaleiras e ruas????? Expliquem melhor ao povo. Tô achando muita pressa e pressão pra algo novo em relação a 💶💶💰. Como os políticos irão transportar e esconder malas e cuecas de “drex” ou “moeda digital”? Nos ajudem a entender sem muita conversa fiada e técnica.

  2. Mais uma facilidade para os fraudadores levar os recursos. O PIX já é o motivo dos sequestros relâmpagos e agora inventam mais um chamariz.

Mais Notícias

image

Rádio acorda cidade