Bahia
Em audiência pública, deputado Robinson ressalta importância de políticas públicas para pessoas com deficiência
Para o parlamentar, os dados apresentam um indicativo da necessidade de investimento e orçamento público para atender esta população.
05/12/2023 às 20h36, Por Dilton e Feito
Medidas para garantir atividades esportivas mais seguras, acessíveis e inclusivas para pessoas com deficiência foram alvo de debate em audiência pública, nesta terça-feira (5), proposta pelo deputado Robinson Almeida e realizada na promovida na Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público da Assembleia Legislativa. O colegiado abordou a importância de políticas públicas, de equipamentos públicos e equipados focadas para pessoas com deficiência.
“O Brasil possui 20 milhões de brasileiros com alguma deficiência. São cidadãos que pagam impostos e que precisam ter acesso ao serviço público”, declarou o proponente da audiência, deputado Robinson Almeida, Líder da Federação PT, PC Do B e PV.
“O Nordeste concentra a maior parte dessa população, a Bahia é o 5º estado que possui maior número de população com deficiência”, continuou o petista.
Para o parlamentar, os dados apresentam um indicativo da necessidade de investimento e orçamento público para atender esta população.
“Um dos caminhos é o esporte, que é a porta de entrada para inclusão”, sugeriu. “Mas tem a inclusão econômica, social e do direito à cidade, com mais acessibilidade”, ilustrou Robinson.
O parlamentar também apresentou os dados do Brasil nos Jogos Parapan-Americanos. O Brasil foi primeiro colocado no quadro de medalhas da última edição da competição, com 124 ouros e 308 medalhas no total, sendo a melhor marca de todos os tempos da competição.
Para apresentar os investimentos do Governo do Estado na área, o superintendente da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) Vicente Neto apresentou os trabalhos realizados para garantir a inclusão.
“Nós estamos incorporando as necessidades nas políticas públicas existentes, como a aquisição de elevadores para as piscinas públicas”, exemplificou.
O gestor ainda disse que o governador Jerônimo Rodrigues pediu atenção especial para a população com deficiência e, com isso, a Sudesb criou um núcleo para cuidar da área e vem planejando com as federações esportivas as melhores formas de inclusão. O superintendente também está garantindo orçamento para compra dos equipamentos necessários.
Já a diretora de projetos paradesportivos de educação, lazer e inclusão social do Ministério dos Esportes, Nayara Karin Falcão, falou da importância da recriação do ministério para tratar dessa questão específica e mesmo com a criação a diretora diz ainda ter dificuldade com orçamento. Ela garante que a partir de 2024 a pasta consiga mais recursos para garantir as políticas públicas fundamentais e fez um apelo ao Governo do Estado da Bahia:
“Precisamos de esportes inclusivos nas escolas. E, nesse momento, quando falo de inclusão, não trato de momentos especiais para pessoas com deficiência. Precisamos ter práticas esportivas entre pessoas com deficiência juntas com pessoas não-deficientes”.
“Esporte é educação, segurança pública e pacificação”, disparou.
O parlamentar Robinson Almeida destacou as escolas em tempo integral que o Governo do Estado está entregando para a população como uma janela de oportunidade para potencializar a agenda.
“Precisamos que o Parlamento tenha um olhar mais atencioso para o movimento das pessoas com deficiência”, disse João Batista Carvalho e Silva, presidente do Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos (CBCP).
Além dele, vários representantes da sociedade civil se revezaram solicitando mais atenção para a pauta no interior da Bahia, assim como que as aulas de educação física nos Ensinos Fundamental e Médio tenham a inclusão como meta.
O deputado federal Zé Neto (PT) e o vereador de Salvador, Tiago Ferreira (PT), colocaram o mandato à disposição e também suas emendas com o objetivo de fortalecer os esportes.
Participaram da audiência o membro da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB-BA, Sérgio Murilo de Brito Souza; Márcia Gonçalves, presidente do Centro de Surdos da Bahia (Cesba); Virgílio Leiro, representando o Centro de Referência Paralímpico da Bahia; Josemar Lourenço da Silva, diretor paradesportivo da Federação Universitária Baiana de Esportes (Fube).
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram
Mais Notícias
Política
“Estou preparado para assumir esse novo desafio”, diz Radiovaldo Costa, novo deputado estadual do PT Bahia
Radiovaldo Costa foi vereador em Alagoinhas por três mandatos, entre 2005 e 2016, sempre pelo PT.
26/07/2024 às 12h42
Eleições 2024
União Brasil oficializa candidatura de Bruno Reis à Prefeitura de Salvador
Bruno nasceu em Pernambuco, mas trilhou carreira na Bahia. É pai de quatro filhos, advogado e mestre em Desenvolvimento e...
26/07/2024 às 08h26
Política
Polícia Federal busca por autores de ataque cibernético a serviços do governo
Coordenador de combates a crimes cibernéticos da PF explica peritos já trabalham na recuperação das máquinas afetadas.
25/07/2024 às 17h04
Feira de Santana
Sérgio Carneiro volta a assumir Secretaria de Mobilidade Urbana
A informação foi divulgada no Diário Oficial Eletrônico desta quinta-feira (25).
25/07/2024 às 08h43
Política
Após saída de Elisângela, Jerônimo nomeia deputada Neusa Cadore para secretaria de Políticas para Mulheres
O ato foi assinado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) nesta quinta-feira (25).
25/07/2024 às 08h27
Política
Kleber Rosa realiza convenção para oficializar candidatura à prefeitura de Salvador nesta sexta (26)
A convenção também vai homologar as pré-candidaturas à Câmara de Vereadores da federação PSOL e Rede Sustentabilidade.
24/07/2024 às 17h31
Políticas públicas, inclusão, pobreza, fome, crimes diversos, ideologias, racismo, preconceito, excluídos, etc etc etc. É costume, principalmente da parte de políticos e “locupletistas ambulantes”, baterem nestas teclas como se estivessem manuseando seus celulares, esquecendo por conveniências próprias que “SOMOS TODOS IGUAIS E DEVEMOS TER OS MESMOS DIREITOS”, independente da nossa situação social. É mais fácil DIVIDIR UM POVO criando “slogans” explorando as necessidades de cada um do que resolver um problema social em massa. Deviam batalhar começando por uma REFORMA POLÍTICA E JUDICIÁRIA GERAL, acabando com a quantidade absurda de Ministérios, pessoal, assessores, “suplentes, salários e mordomias, que levam a maioria do povo à miséria e uma minoria a explorar todo o povo trabalhador e pagador de impostos. Estas “promessas” e discursos perduram a dezenas de anos e continua o mesmo blá blá blá de sempre.