Política

Após Moro virar réu, Lula provoca e defende direito a ‘presunção de inocência’

Petista avalia que Moro cometeu crime, mas diz que ex-juiz deve ter ‘julgamento decente, digno, respeitoso’

24/05/2022 às 10h57, Por Dilton e Feito

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Foto: Reprodução, Youtube/Lula Oficial

Em entrevista à rádio +Brasil News, na manhã desta terça-feira (24), o ex-presidente Lula (PT) comentou a ação movida por seu partido, que tornou o ex-juiz Sergio Moro (UB) réu por suposto prejuízo econômico causado ao Brasil e à Petrobras causado pela condução da operação Lava Jato.

“Eu só espero que nessa acusação contra o ex-juiz Moro que ele tenha o direito de defesa e a presunção de inocência que eu não tive com ele. Eu quero que se ele tiver que ser julgado, que ele tenha direito de toda defesa, que possa se defender, que a imprensa possa ser honesta ao divulgar as coisas contra ou a favor a ele e não com a parcialidade que transmitem coisas contra mim”, declarou o petista, que lidera as pesquisas de intenções de voto na disputa pela Presidência da República, contra Jair Bolsonaro (PL).

Depois de citar o que considera perseguição da imprensa e da Polícia Federal e afirmar que nenhuma prova contra ele foi encontrada, Lula disse estar tranquilo. “O que eu quero que aconteça com o Moro ou com qualquer outra pessoa desse país é que eles tenham um julgamento decente, digno, respeitoso. Que eles tenham direito à presunção da inocência, que eles possam provar as coisas que eles fizeram ou que não fizeram”, defendeu o ex-presidente, apesar de avaliar que o ex-juiz é culpado;

“Pessoalmente, eu acho que o Moro cometeu um crime contra esse país. Os prejuízos que esse país teve com o carnaval que o Moro protocolou neste país é muito grande. Foram praticamente R$ 170 bilhões que deixaram de ser investidos, foram 4,5 milhões de pessoas que perderam seu emprego, foi a destruição quase da empresa, da indústria de óleo e gás do Brasil, da indústria naval brasileira, da engenharia civil brasileira”, afirmou Lula, segundo o qual, a conduta foi desnecessária. Para ele, é possível apurar corrupção, prender os culpados e manter o funcionamento das empresas e os empregos dos trabalhadores.

Fonte: Bahia.Ba

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