Governo Federal

Depois de cancelar descanso, Paulo Guedes tira férias de 14 dias

No início do mês, o Diário Oficial informou que Guedes sairia de férias a partir de 18 de dezembro. No dia 19, no entanto, a decisão foi revogada.

28/12/2020 às 16h00, Por Maylla Nunes

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Após cancelar as férias que havia marcado para o fim deste ano, o ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiu novamente sair para um período de descanso, que terá duração de duas semanas. A autorização concedida pelo presidente Jair Bolsonaro foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (28). As férias do ministro serão iniciadas imediatamente, com encerramento no dia 8 de janeiro. Segundo a publicação, no início do mês, o Diário Oficial informou que Guedes sairia de férias a partir de 18 de dezembro. No dia 19, no entanto, a decisão foi revogada. Além das férias Guedes, o DO informa o período de descanso do ministro da Justiça, André Mendonça, de 23 a 31 de dezembro, e do ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), entre 4 e 11 de janeiro. Nesta segunda, Bolsonaro viajará para o Guarujá, onde passará a virada do ano, com previsão de retorno até o domingo (3).

Após o cancelamento anterior, o Ministério da Economia afirmou não haver motivo específico para a interrupção e informou que o ministro havia decidido seguir trabalhando em Brasília na semana do Natal. De acordo com auxiliares do ministro, a decisão inicial pelas férias a partir do dia 18 havia sido tomada porque ele acreditava que os trabalhos do Congresso neste ano seriam encerrados. O recuo teria acontecido porque os parlamentares seguiram com votações em plenário. Na terça-feira (22), por exemplo, a Câmara aprovou a medida que libera mais recursos para o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), que oferece crédito como forma de socorro a pequenos negócios. No mesmo dia, os deputados aprovaram o texto-base do projeto que faz alterações no mercado cambial brasileiro. Para justificar o período de descanso, o ministro disse a interlocutores que não tirou nenhum dia de férias desde a eleição do presidente Jair Bolsonaro em outubro de 2018. O ministro, que tem 71 anos, argumentou que trabalha de domingo a domingo com jornadas que superam 12 horas por dia. (Com informações do site Bahia.ba

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