Delegada vai pedir preventiva de acusado de mandar matar funcionária pública

A delegada Martine Veloso, titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), deverá indiciar Otávio Passos de Souza Brandão como mandante do crime da funcionária pública Nadja Suely Araújo Freitas, 43 anos, e a filha Vitória Brandão, de 12 anos, e remeter o inquérito à Justiça com pedido de prisão preventiva.

O caso aconteceu no dia 27 de agosto e o acusado se apresentou á polícia na manhã de hoje (01). Pelo andamento da investigação, a Polícia não tem dúvida que Otavio é o mandante do crime. Durante o depoimento, a delegada questionou o acusado a razão dele estar afastado de suas atividades. O acusado, que de acordo com a Polícia já responde por crime de receptação e possui três armas, foi apontado por várias pessoas como alguém que teria desentendimentos constantes com a funcionária pública. Testemunhas informaram que ele a teria ameaçado de morte, caso não saísse de seu caminho.

_{Foto: Aldo Matos}

_{Delegada Martine Veloso, titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam)} 

Segundo a delegada, Nadja Suely deixou uma declaração atribuindo a Otávio Passos e sua mãe, Amália, a responsabilidade por qualquer coisa que viesse a lhe acontecer. O marido de Nadja e pai de Vitória, João Brandão, confirmou que ele a odiava, “porque era uma pessoa correta e tinha procuração para tratar dos negócios da Cerâmica”. Ele confirmou que havia problemas relacionados à herança da família.

Otávio Passos disse que foi à Delegacia apenas prestar esclarecimentos – ele se apresentou sem advogado – e negou ter ameaçado Nadja Suely de morte, assim como ter qualquer desavença com a mesma ou com qualquer outra pessoa. Sobre a herança, o acusado disse que nunca houve conflito e que não é o único herdeiro; são 14 ao todo.

João Brandão, pai de Vitória
 

Madalena de Jesus com informações do repórter Aldo Matos

 

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Andréa Trindade com informações do repórter Aldo Matos