Política

Defesa de rodízio cresce no PT em meio à disputa entre grupos de Wagner e Josias

Informações dão conta de que ambos os candidatos podem selar um acordo visando revezamento na presidência ao longo dos quatro anos de mandato.

05/09/2019 às 12h31, Por Brenda Filho

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Tem crescido no PT a defesa por um rodízio de gestões como forma de contentar os principais atores envolvidos na disputa pela presidência do PT na Bahia. Comenta-se que há uma disputa interna entre os grupos do secretário de Desenvolvimento Rural, Josias Gomes, que apoia o deputado estadual Jacó, e o senador Jaques Wagner, que lançou seu assessor, Éden Valadares. Informações dão conta de que ambos os candidatos podem selar um acordo visando revezamento na presidência ao longo dos quatro anos de mandato. Nesta semana, Jacó e outros candidatos, Elen Coutinho e Martiniano Costa, lançaram um manifesto pregando a unidade no processo eleitoral. A reunião, porém, não contou com a presença de Éden, que por sua vez endossou o discurso. “Unificar o PT é um objetivo da nossa chapa e do senador Wagner. A tese da renovação do PT já é uma realidade. Te digo com muita humildade: a renovação já é a agenda vitoriosa nesse PED. Estamos redemocratizando o PT, com transparência e muito diálogo. E nesse programa todos e todas são bem-vindos. Neste sentido, vi com bons olhos a iniciativa de Jacó e Elen”, disse Éden nesta terça-feira (03). No documento, os candidatos defendem que a composição da chapa única se dê após a eleição dos delegados e antes Congresso, com os cargos de presidência e demais postos da chapa distribuídos “a partir da votação das chapas e campos no dia 08 de setembro”. Assim como no diretório municipal, é possível a divisão dos quatro anos de mandato entre duas presidências. Para a composição, todavia, eles indicam algumas “condições mínimas”, como o estabelecimento de calendário fixo de reuniões do diretório estadual (a atual gestão realizou apenas duas em dois anos), a criação de um conselho político com a participação dos movimentos sociais, o respeito a autonomia dos diretórios municipais, a construção conjunta para definição de tática eleitoral em 2020, e a melhoria dos “instrumentos de controle, acompanhamento e transparência das finanças partidária”. Ao todo, o documento elenca 20 compromissos. As informações são da Tribuna da Bahia. 

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