Dado revela crescimento de dependentes de drogas em Feira

Caps AD possui aproximadamente 3.050 pacientes cadastrados e tem registrado mensalmente uma média de 50 novos atendimentos a pessoas que buscam tratamento.

27/11/2009 às 10h33, Por Dilton e Feito

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O Centro de Atenção Psicossocial Dr. Gutemberg Almeida (Caps AD), em Feira de Santana, possui aproximadamente 3.050 pacientes cadastrados e tem registrado, mensalmente, uma média de 50 novos atendimentos. Este dado significa um aumento na quantidade de dependentes de drogas lícitas (álcool e cigarro) e ilícitas (crack, cocaína e maconha) na cidade que buscam se submeter ao tratamento oferecido na unidade. A maior demanda é representada por dependentes que possuem faixa etária entre 18 e 40 anos.

O Caps AD funciona há  seis anos na cidade e conta hoje com uma equipe multiprofissional.  Psiquiatras, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, musicoterapeuta, terapeuta ocupacional, professor de Educação Física e oficineiros que desenvolvem várias atividades com dependentes a partir dos 12 anos, como oficinas de memória, desenho, leitura, jardinagem e cidadania. Eles também são integrados aos grupos de adolescentes, família, futebol, terapêutico de álcool e terapêutico de tabagismo.  A coordenadora da unidade, Carolina Carvalho, explica que cada paciente possui um Projeto Terapêutico Individual (PTI). “É com base no PTI que desenvolvemos as atividades, pois cada caso é único. Um dependente de 12 anos não pode ser tratado da mesma forma que outro de 30”, esclarece.

O objetivo do Caps AD, segundo a coordenadora, é “minimizar os danos recorrentes ao uso da droga”. Para isso, os pacientes recebem orientações sobre comportamento e saúde, e é valorizado também o resgate dos vínculos familiares e profissionais. Carolina Carvalho observa, ainda, que a unidade trabalha voltada ao desejo do paciente, e não a questão da abstinência, como é feito geralmente em Centros de Recuperação. “O dependente precisa querer se tratar, mesmo que durante o tratamento não consiga deixar o vício”, destaca.

Andréa Trindade com informações da Secom

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