Curso de Teatro da Ufba promove aula de teatro e performance

A Turma 2 de Teatro EAD, da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), vivenciou um momento significativo com a realização de mais um Encontro Presencial de Formação dentro do componente curricular Teatro e Performance. O evento ocorreu no dia 11 de maio no Polo UAB, sob a orientação do professor, ator, diretor, dramaturgo, produtor cultural e performer Thiago Carvalho, com a colaboração do professor Marcos Machado e da professora Débora Rocha.

A aula, cuidadosamente planejada, foi interdisciplinar e rica em perspectivas pedagógicas, baseada na pedagogia dos “Portais”. Os estudantes de teatro exploraram a contemporaneidade, marcada pela mistura de diferentes gêneros e estilos, promovendo uma reflexão sobre o lugar de existência, experiência e vivência. Esta imersão única aguçou suas percepções e investigações sobre subjetividades e competências pessoais e coletivas, desafiando as noções tradicionais de quem assiste, quem atua e as possibilidades de construções de fronteiras móveis entre os múltiplos territórios artísticos.

Vivenciando o ensino e a aprendizagem rizomática, os alunos experimentaram trajetos que se cruzam e os diversos elementos da linguagem teatral e suas heranças indígenas e africanas. Isso os levou a repensar a matriz cultural do teatro através de uma dinâmica de escuta, observação e fala, construindo e desconstruindo caminhos no labirinto de rotas e possibilidades.

Durante o encontro, os participantes exploraram diferentes momentos, dinâmicas, espaços, presenças, composições e decomposições, além de escritas criativas e performáticas mediadas por diversos estímulos e tecnologias como sons, imagens e efeitos. Essa abordagem permitiu que os estudantes compreendessem o performer, a performance e a performatividade, demonstrando na prática a natureza interdisciplinar da linguagem teatral e dando sentido ao momento em que ocorre.

Para muitos presentes, o encontro foi uma “vivência ampla”, proporcionando “um novo olhar para algo que antes era despercebido ou olhado com estranheza”. Roberto Neto, estudante do curso, afirmou: “Sem dúvidas, foi a minha maior e mais profunda experiência no teatro desde que comecei. Perceber a subjetividade deu sentido ao que foi experimentado/experienciado.”

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