Covid-19

Cresce o número de pacientes com coronavírus em busca de atendimento em Feira de Santana

Em entrevista ao Acorda Cidade, a enfermeira chefe da atenção básica da Secretaria Municipal de Saúde, Valdenice Queiroz, informou que as esquipes e as unidades já estão preparadas para os atendimentos.

03/12/2020 às 11h49, Por Gabriel Gonçalves

Compartilhe essa notícia

Ney Silva e Gabriel Gonçalves

A procura por atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município está grande, principalmente por parte de pacientes com sintomas da covid-19. Em entrevista ao Acorda Cidade, a enfermeira chefe da atenção básica da Secretaria Municipal de Saúde, Valdenice Queiroz, informou que as equipes e as unidades já estão preparadas para os atendimentos.

"Nossa equipe já vem observando esse crescimento das pessoas em busca de atendimento. Não é algo exorbitante e nem está causando filas, mas identificamos o aumento de casos confirmados em nossas unidades e por conta disso, foi disponibilizada uma sala de isolamento para o atendimento dos pacientes, seja com suspeita ou já confirmado, esse paciente é acolhido, ouvido e examinado pelo profissional", destacou.

Mesmo não podendo ter acesso às residências, os agentes comunitários de saúde acompanham os pacientes durante o processo de isolamento. De acordo com Valdenice, aqueles que porventura tiverem o quadro de saúde agravado, a equipe de saúde encaminha o paciente para uma unidade hospitalar.

"Quando o paciente que estamos monitorando tem seu estado de saúde agravado, encaminhamos para uma UPA ou Policlínica para dar todo o atendimento, a partir daí, inicia o processo de regulação para o Hospital de Campanha ou Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), ou até mesmo o hospital, caso o paciente tenha plano de saúde", afirmou.

Segundo a enfermeira, as unidades básicas já dispõem de testes rápidos e medicamentos. Mas, ela frisou que os pacientes só podem ser medicados mediante a análise do profissional de saúde.

"Nós já realizamos os testes rápidos em nossas unidades, mas é indicado que seja feito a partir do sétimo dia de sintoma, mas quando não tem esse período, nossa equipe faz a investigação epidemiológica. Quanto às medicações, estão conforme o plano de contingência que foi feito pelo comitê. Por se tratar de uma virose, vai depender muitos dos sintomas do paciente, e isso cabe a análise do médico que irá fazer a prescrição", finalizou.

Compartilhe essa notícia

Categorias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Notícias

image

Rádio acorda cidade