Feira de Santana
Coordenador de assistência farmacêutica explica a falta de medicamentos em unidades de saúde
O coordenador da assistência farmacêutica, Juracy Neto, informou que diversos motivos podem provocar a falta de medicamentos.
15/09/2014 às 16h47, Por Maylla Nunes
Daniela Cardoso e Ney Silva
As reclamações sobre a falta de medicamentos em unidades de saúde da prefeitura municipal ocorrem constantemente. Há casos em que as pessoas procuram a Secretaria de Saúde para receber um determinado medicamento que não é de responsabilidade do município.
O coordenador da assistência farmacêutica, Juracy Neto, informou que diversos motivos podem provocar a falta de medicamento. Segundo ele, quando falta o remédio, tem que ser observado se ele é fornecido pela rede ou não.
“Pode sim ocorrer a falta, pois dependemos da indústria farmacêutica. Pode ocorrer atraso no processo de aquisição, pode ocorrer a falta de matéria-prima para a fabricação dos medicamentos, entre outros motivos”, afirmou Juracy Neto.
Ainda de acordo com o coordenador, quando se fala em falta de medicamento, tem que levar em consideração alguns critérios. Ele explicou que pode ocorrer um desabastecimento transitório daquele medicamento na unidade, porém a central possui em estoque e imediatamente repõe para que possa ser dispensado para os pacientes.
Insulina Lantus
O paciente Fabiano Montenegro Gomes é um caso específico. A família dele recebia pela prefeitura o medicamento Insulina Lantus. O município deixou de repassar o medicamento e orientou que a família recebesse através da Dires, que também deixou de fornecer. Juracy Neto explicou que esse tipo de insulina é fornecido através do Estado e da União, conforme garantia de uma lei federal.
“Essa lei garante que o Estado, através de protocolo clínico, forneça o análogo de insulina para os pacientes. Não é todo paciente diabético que necessita fazer uso desse tipo de insulina. Ele passa por uma avaliação e o protocolo de dispensação do medicamento pode ser liberado ou não. No caso desse paciente específico, eu oriento que ele procure a Dires Regional ou a própria secretaria estadual de Saúde”, afirmou.
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