Feira de Santana

Conheça um pouco sobre a história do vendedor ambulante 'Rubens do Rato'

Carregando uma maleta, Rubens detalhou alguns produtos que são essenciais para utilizar em casa.

10/02/2022 às 08h11, Por Gabriel Gonçalves

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Gabriel Gonçalves

Quem caminha pela avenida JJ Seabra em Feira de Santana, com certeza já deve ter visto um senhor próximo à uma agência bancária, vendendo produtos para exterminar ratos, entre outros itens.

Este senhor, é o vendedor ambulante, Rubenilton de Matos, mais conhecido como 'Rubens do Rato', que carrega uma maleta com vários utensílios, capaz de tirar muita gente do perrengue.

Ao Acorda Cidade, Rubens contou que mesmo com pouco estudo, se sente feliz pelo trabalho que faz. Ao longo dessa trajetória, são quase 30 anos vendendo produtos no centro comercial da cidade.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

"Eu sempre fui camelô, trabalho com isso já tem quase uns 30 anos, tenho pouco estudo, mas eu me sinto bem com o que faço. Quando não estou aqui vendendo esses produtos, pode ter certeza que eu não estou bem. De segunda à sábado eu tô aqui no centro da cidade e aos domingos eu trabalho na feirinha do bairro da Cidade Nova", explicou.

Carregando uma maleta, Rubens detalhou alguns produtos que são essenciais para utilizar em casa.

"Aqui o pessoal vai encontrar na minha mão o grafite para cadeado, que pode ser utilizado também para o vidro de carro, limpa ferro, é uma espécie de lixa que tira toda aquela sujeira do ferro, mata barata, cola de tecido, pé de mesa para não arranhar o piso da casa e o principal que as pessoas procuram muito, que é o pega rato. Não é veneno, é uma isca que coloca no chão, a pessoa pode colocar um pão com manteiga e quando o rato se aproximar, ele fica preso", disse.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Segundo Rubens, diariamente consegue lucrar em torno de R$ 50 a R$ 100. De acordo com ele, é com a venda dos produtos, que consegue manter a família.

"Eu sou nascido e criado ali no bairro Chácara São Cosme, hoje sou casado, tenho dois filhos e por dia eu chego a vender aqui R$ 50, R$ 100. Desde pequeno eu sempre trabalhei dessa forma e para onde eu vou, estou carregando a maleta. O pessoal lá na feirinha da Cidade Nova já me conhece como 'Limpa Ferro', 'Camelô' e aqui no centro, quando as pessoas estão passando, eu sempre falo, olha a lixa de passar ferro, olha o grafite para cadeado, olha a cocadinha de rato e assim eu vou levando e vencendo", concluiu.

 

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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