comércio indica forte alta em 2010
15/12/2009 às 15h41, Por Dilton e Feito
A sexta alta consecutiva nas vendas do comércio varejista em outubro confirma a retomada do setor, mas o crescimento em 2009 ficará abaixo do observado no ano passado. É o que indicam os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referentes ao período de janeiro a outubro, cujo crescimento acumulado é de 5,1%.
Segundo o coordenador da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), Reinaldo Pereira, mesmo com a expectativa de um bom desempenho nos últimos dois meses de 2009, a expansão do comércio este ano dificilmente vai superar a variação de 9,1% observada em 2008.
A boa notícia é que o crescimento contínuo nos últimos meses indica boas possibilidade de o comércio passar a desenvolver suas vendas, em 2010, em ritmo semelhante ao que era notado em 2007 e 2008, antes da crise econômica.
"Os números mostram, pelo próprio crescimento da economia, é que a partir de agora haverá crescimento mais robusto, mas temos que aguardar para ver se isso se confirma. Dá para esperar ritmo de crescimento semelhante a 2007, 2008, só em 2010. Mas temos que aguardar, não temos bola de cristal", afirmou.
Em outubro, houve alta em todos os oito setores pesquisados na PMC, tanto em relação a setembro, quanto na comparação com igual mês no ano passado. Nesta última relação, foi a primeira vez, desde setembro de 2008, que foram verificadas variações positivas em todos os segmentos.
Reinaldo Pereira atribuiu o bom resultado de outubro aos mesmos fatores que vêm mantendo o comércio em alta, como o aumento da massa salarial do brasileiro e a estabilidade do emprego. Ele ressaltou ainda o efeito positivo do real valorizado sobre as vendas do comércio varejista.
"A valorização do real incentiva as importações, e aí entram produtos mais baratos que competem com os internos, segurando os preços", explicou.
O desempenho do comércio vem sendo puxado pelo setor de hiper e supermercados, que registrou alta de 1,4% frente a setembro, e de 12,2% perante a outubro de 2008. Pereira lembrou que a estabilidade dos preços contribui para o desempenho desse setor.
"De um modo geral, o setor alimentício, que tem um peso muito grande na estrutura da pesquisa, são os primeiros produtos a serem consumidos, são de primeira necessidade. Eles vêm segurando o resultado do varejo", observou.
Informações da Folha Online
Mais Notícias

Economia
Governo Federal repassa R$ 566 milhões para a Bahia recompor fundos estaduais e municipais
A Bahia é o estado com maior valor de recomposição do fundo estadual no país, foram R 183,85 milhões, segundo...
02/12/2023 às 18h27

Brasil
Petrobras reduz em 6% preço médio de querosene de aviação
Com a nova atualização, o preço médio do querosene de aviação acumula uma queda de 19,6% na comparação com dezembro...
01/12/2023 às 22h30

IR
Receita paga nesta quinta lote residual de restituição do Imposto de Renda
O pagamento será feito na conta informada na declaração do IR. Ao todo, 358.737 contribuintes foram contemplados.
30/11/2023 às 08h32

Bahia
Cerca de 40% da população baiana está inadimplente; 13º é oportunidade para quitar dívidas
Salário extra deve injetar R$ 12,1 bi na economia do estado; investimentos e reserva de emergência são opções para quem...
27/11/2023 às 10h03

Economia e Trabalho
13º salário começa a ser pago este mês; advogado esclarece dúvidas
A justificativa do projeto de lei 4.090/1962 afirmava que as empresas costumavam pagar gratificações aos funcionários perto do Natal.
27/11/2023 às 09h40

Brasil
Aneel mantém bandeira tarifária verde para dezembro
A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro...
24/11/2023 às 23h22