Clubes feirenses vivem momentos distintos

“Se o Fluminense de Feira não mudar o modelo de administração, o caminho será a falência”, afirmou Jodilton Souza.

11/08/2009 às 07h09, Por Dilton e Feito

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“Se o Fluminense de Feira não mudar o modelo de administração, o caminho será a falência”, afirmou Jodilton Souza.

O único administrador do Bahia de Feira, o empresário e cartola, Jodilton Souza, que era o principal responsável pela EJE ( Empresa que administrou  o Fluminense de Feira por pouco mais de um ano), disse que se o Touro do Sertão não  se transformar em LTDA (empresa) e vender algumas ações para que alguns  empresários assumam profissionalmente  o clube, a tendência é falir. Para Jodilton, o Fluminense é a maior marca que existe em Feira de Santana e as pessoas precisam entender isso.

A EJE esperou o final do campeonato baiano para desfazer a parceria com o Fluminense, e a preocupação foi em apresentar suas prestações de conta para uma comissão fiscal junto com parte da diretoria que continua no Fluminense de Feira. De acordo com Jodilton, a EJE gastou uma boa quantia de dinheiro no Touro e sabe que  esse valor não vai ser mais ressarcido, entretanto não se arrepende. Muito pelo contrário, esperava ter ajudado mais ainda o Tricolor de Feira.

Mas era difícil, considerando o atual modelo de administração do Fluminense, que segundo ele, caso esse modelo atual não seja modificado, vai ser difícil para o clube encontrar o caminho do sucesso. Jodilton disse torcer para que tudo corra bem no Fluminense e que futuramente junto com o Bahia de Feira possam reviver um dos velhos clássicos do futebol da Bahia.

 

PARCERIA 
 

Só para lembrar, Jodilton nunca escondeu seu amor ao homônimo da capital. Agora, ele comemora a parceria com o tricolor de Salvador e também o possível patrocínio da Lotto, empresa italiana que patrocina somente as equipes das séries A e B, mas que graças ao marketing do Esporte Clube Bahia, as chances que o patrocínio com o de Feira dê certo são muito grandes.

Entre vários pontos da parceria Bahia da capital e Bahia de Feira, é que todos vão trabalhar para o da capital conseguir o acesso para série A, e logo em seguida colocar o Bahia de Feira na série B do campeonato brasileiro até 2012. Ainda sobre a parceria, Jodilton disse que já sentou com Marcelo Guimarâes Filho, presidente do Bahia, Paulo Carneiro, gestor de futebol, Bonerges e Newton Mota, coordenador das divisões de base e já traçaram todos os planos para o futuro, dentre eles as peneiras que serão coordenadas por Mota e que vão selecionar jogadores para o Bahia da capital e do interior ou Bahia A e B. Jodilton observou que naquela posição em que o Bahia da capital já tiver um atleta, aquele jogador passa para o de Feira. 

 Na disputa do campeonato baiano da segunda divisão o Bahia da capital emprestou seis jogadores ao de Feira, dentre eles o volante Willames que tranquilamente poderia ser até titular na série B, deste ano. Para a Taça Governador do Estado, caso aconteça, vários jogadores do tricolor de aço vão defender o Tremendão, como é chamado o Bahia de Feira.

 

 

PROJETOS

O Bahia de Feira terá três campos de treinamento, sendo que um deles será de grama sintética. Não terá diretoria e sim departamentos, como: o de Fisiologia e educação física, comandado pelo preparador físico Michel; o departamento técnico ficará a cargo de Nazareno Silva; Tiago Souza será o responsável pela parte de futebol e Jodilton com o de patrimônio. No que se refere ao patrimônio, ele fez questão de dizer que em dois anos deixará pronta toda infra-estrutura do Bahia de Feira e da Fan (Faculdade Nobre).
O projeto da área próximo do clube de campo cajueiro está pronto e conta com as seguintes construções: um teatro com capacidade para 1000 lugares; um hotel, com 30 suítes, que vai abrigar tanto os atletas do Bahia de Feira quanto ao público; um centro de saúde com três andares, clínica de fisioterapia, consultórios de enfermagem, nutrição, fonoaudiologia, academia com 580 m² para atender o Tremendão e a Faculdade; quatro prédios com alojamento para 120 atletas e dependências especiais, três campos de futebol, sendo que um deles será de grama sintética e os outros dois de grama natural.
As obras começam no mês de setembro, deste ano e a previsão de entrega é de dois anos. 

 

CULPA DAS PRESSÕES
O cartola disse que não abandonou o Fluminense, mas teve que se afastar por causa das pressões que vinha sofrendo de várias pessoas, uma vez que o conselho deliberativo do clube é dividido politicamente. O clube também, passava por situações muito difíceis como as dívidas trabalhistas e tributárias, falta de receita, média baixa de público nos jogos do Fluminense, que era em torno de 1500 a 2000 pagantes no estádio, e ainda por cima uma parcela da torcida é contra e fica  atrapalhando aqueles que querem o bem da entidade.
O cartola se mostrou chateado com as conversas sem fundamentos, de que o Bahia de Feira passaria a se chamar Real Fan, ele se mostrou tão surpreso com tamanha bobagem e mandou um recado para os criadores, do que ele chamou de boatos e alertou que não existe a menor possibilidade que isso aconteça e fez questão de ressaltar o orgulho do Bahia de Feira ser chamado hoje de Bahia B. 

 Reginaldo Lima

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