De volta as telas

"Ó Paí, Ó 2" chega aos cinemas no mês da Consciência Negra

Com direção de Viviane Ferreira, o longa, que é sequência do filme que virou série e foi sucesso há 15 anos, conta com o retorno de Dira Paes e Érico Brás. Produção da Dueto e da Casé Filmes, com distribuição da H2O Films, estreia dia 15 de novembro.

04/09/2023 às 08h45, Por Acorda Cidade

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Foto: Divulgação

O ator Lázaro Ramos retorna ao Pelourinho para interpretar o cantor Roque, um dos personagens mais marcantes de sua carreira, em “Ó Paí, Ó 2”. A comédia já tem data marcada para chegar aos cinemas: dia 15 de novembro, no mês da Consciência Negra. Depois do sucesso do primeiro longa da franquia, Dira Paes, Érico Brás e Luciana Souza retornam ao elenco, além de novos nomes como Luis Miranda e Margareth Menezes. O longa é uma produção da Dueto e Casé Filmes, em coprodução com Canal Brasil, Globo Filmes e Telecine e com distribuição da H2O Films.

Mais de 15 anos depois do sucesso do primeiro longa, Roque se prepara para lançar sua primeira música e está confiante que irá, finalmente, alcançar a fama como cantor. Enquanto isso, o cortiço de Dona Joana (Luciana Souza) continua agitado em meio a fofocas e confusões entre os novos moradores e vizinhos. A animação da turma é ainda maior com as preparações para a Festa de Iemanjá, uma das mais populares do calendário baiano, que concentra uma multidão em Salvador.

A passagem do tempo é vista nos filhos dos moradores do cortiço – bebês e crianças no filme de 2007, agora adolescentes e jovens adultos. Entre eles Salvador (João Pedro), filho de Roque; Michelangelo (Pedro Amorim) e Reginho (Thiago Marinho), filhos de Maria (Valdinéia Soriano) e Reginaldo (Érico Brás); Gisele (Ariele Pétala), filha de Yolanda (Lyu Arisson) e Neusão (Tânia Tôko).

Filmado no Centro Histórico de Salvador e no bairro do Rio Vermelho, “Ó Paí Ó 2” utiliza humor e música para abordar temas sociais e denúncias do cotidiano da população pobre e, em sua maioria, negra. A trama vai apresentar novas aventuras dos personagens que marcaram o primeiro longa. Além de Dira Paes, Érico Brás e Luciana Souza, retornam à produção Tânia Tôko, Rejane Maia, Lyu Arisson, Jorge Washington, Cássia Valle, Edvana Carvalho, Vinícius Nascimento, entre outros.

Somam-se ainda ao elenco em participações especiais os atores Luis Miranda, Ricardo Oshiro e Clara Buarque, e representantes da cena musical baiana, como os cantores Russo Passapusso (BaianaSystem), Margareth Menezes, Tiganá Santana, Guiguio Shewell (ex-Ilê Aiyê), Pierre Onassis (ex-Olodum), Nininha Problemática, o grupo Attooxxa e a cantora Alana Sarah.

A diretora Viviane Ferreira (“Um Dia com Jerusa”), segunda mulher negra no Brasil a dirigir individualmente um longa-metragem de ficção, também assina o roteiro ao lado de Elísio Lopes Jr, Daniel Arcades, Igor Verde e colaboração de Luciana Souza, Bando de Teatro Olodum e Rafael Primot. Primeira brasileira a ganhar um prêmio no Festival de Sundance, Lílis Soares (“Mami Wata”) assina a direção de fotografia.

Sinopse:

Mais de quinze anos se passaram entre os dois filmes. Agora, Roque (Lázaro Ramos) está prestes a lançar sua primeira música e acredita que vai se tornar um artista de sucesso. Em tratamento psicológico desde o assassinato de seus filhos, Dona Joana volta a aprontar no prédio, mas há quem ache que ela é quem está certa. Já Neusão, perde seu bar para uma turma de caráter duvidoso, causando uma comoção geral. Enquanto isso, os jovens da segunda geração dominam a tecnologia e lutam pela causa negra com atitude regada à música e poesia.

Elenco:

Lázaro Ramos, Luciana Souza, Érico Brás, Lyu Árison, Tânia Toko, Dira Paes, Edvana Carvalho, Luis Miranda e Bando de Teatro Olodum (Valdineia Soriano, Rejane Maia, Cássia Valle, Fábio Santana, Merry Batista, Jorge Washington, Shirley Silva, Naira da Hora, Renan Mota, Leno Sacramento, Gerimias Mendes, Jamile Alves, Ella Nascimento, Cell Dantas, Ednaldo Muniz, Sergio Laurentino, Ricardo Oshiro, Clara Buarque, Thiago Marinho, Vinícius Nascimento, Pablo Pereira, Luh Maza, Lázaro Machado, Gabriela Ávila e os adolescentes: João Pedro, Gian Pedro e Ariele Pétala).

Participações especiais:

Russo Passapusso (BaianaSystem)

Margareth Menezes

Tiganá Santana

Guiguio Shewell

Pierre Onassis

Nininha Problemática

Attooxxa

Alana Sarah

Ficha técnica:

Direção: Viviane Ferreira

Direção de fotografia: Lílis Soares

Roteiro: Elísio Lopes Jr, Daniel Arcades, Igor Verde e Viviane Ferreira, com colaboração de Luciana Souza, Rafael Primot e Bando de Teatro Olodum. Pesquisa de Dodô Azevedo.

Produtores: Augusto Casé, Carlos Martins, Jeffrey Neale e Monique Gardenberg.

Produtores Associados: José Alvarenga Jr. e Sara Silveira

Produção Executiva: Clarice Philigret e Cláudia Reis

Produção Musical: Luiz Brasil

Música Tema: Jarbas Bittencourt

Produtora: Casé Filmes e Dueto Produções

Coprodutora: Canal Brasil, Globo Filmes e Telecine

Distribuidora: H2O Films

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  1. Cresci achando que éramos todos irmãos e iguais e que as diferenças de cor, raça, credo, sexo, e outros, faziam parte naturalmente da raça humana e era um presente de Deus. Depois que “políticos e oportunistas” começaram a DIVIDIR o povo, alegando que NÓS é que fazíamos acepção de pessoas, começou a parafernália de “grupos” diversos a criarem a divisão de verdade, e hoje, me sinto discriminado sendo “um pouquinho mais claro, mesmo tendo descendência negra e européia, como a MAIORIA do povo misturado. Será que devemos criar uma nova divisão para exigir os mesmos direitos, cotas, delegacias, e mais uma porrada de coisas por aí??????

    1. A “povo” começou a se dividir quando mulheres e homens foram sequestrados das suas terras e escravizados em outros continentes.
      Conhecer a história e lutar por igualdade e respeito é o mínimo que nós, negros, somos obrigados a fazer.

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