Chuva,mortes e congestionamento em São Paulo

A chuva que atinge São Paulo nesta quinta-feira provoca diversos pontos de alagamento, prejudica a circulação de trens, causa duas mortes e eleva o índice de congestionamento. Às 19h10, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrava 218 km de lentidão na cidade, o que representa 26% dos 835 km de vias monitoradas. O índice é acima da média do horário, que é de 20,4%.
Em alguns pontos, os semáforos estão apagados devido a problemas de energia.
As marginais eram as vias mais complicadas no horário. Na pista expressa da Pinheiros, sentido Interlagos, havia 10,2 km de lentidão, desde a rodovia Castello Branco até a ponte Ary Torres. No sentido Castello, a lentidão era de 8,8 km, entre José Maria e Cidade Jardim.

Na marginal Tietê, também pela pista expressa, a lentidão era de 7,2 km no sentido Ayrton Senna (entre as pontes Júlio de Mesquita Neto e Vila Guilherme) e de 7 km no sentido Castello (entre a Freguesia do Ó e a rodovia).

Por volta das 19h30, o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) contabilizava 18 pontos de alagamento, sendo 11 intransitáveis.

Os pontos de alagamento intransitáveis são:

-dois pontos de alagamento na avenida Corifeu De Azevedo Marques;
-rua Alvarenga;
-rua Capachos;
-dois pontos de alagamento na avenida Ermano Marchetti;
-avenida Francisco Matarazzo
-avenida Marquês De São Vicente
-rua Teixeira Leite;
-dois pontos de alagamento na avenida 23 de Maio, na altura do viaduto General Euclides de Figueiredo (ambos os sentidos).

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Mortes

Na zona sul, duas pessoas morreram em consequência de um deslizamento de terra que atingiu um imóvel na estrada do Jararau, na altura do número 1.000, no bairro Chácara Nani. Em Pinheiros, zona oeste, um muro caiu na avenida Diógenes Ribeiro de Lima.

Na última semana, pelo menos nove pessoas morreram devido às chuvas que atingem o Estado.

O Corpo de Bombeiros informou ter recebido chamados de pessoas ilhadas em diferentes pontos da cidade, mas ainda não tem um balanço dos atendimentos (veja abaixo pontos de alagamento).

Segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos), o aeroporto de Congonhas (zona sul) opera por instrumentos, mas não precisou suspender as operações de pouso e decolagem por causa da chuva.

Também chove em municípios da Grande São Paulo. A situação é pior em Itapecerica da Serra, onde há registro de muitos alagamentos, afirma a Defesa Civil Estadual.

Informações do Folha Online