Feira de Santana

Centro de Terapias Integrativas poderá ser instalado em Feira de Santana

De acordo com a fisioterapeuta Iara Afonseca, alguns pacientes que já praticam as terapias integrativas têm respostas positivas no tratamento, evitando utilizar medicações.

16/12/2021 às 12h50, Por Gabriel Gonçalves

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Gabriel Gonçalves

Foi realizada na manhã desta quinta-feira (16), no auditório da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana, um seminário para divulgar os êxitos das práticas terapêuticas integrativas e complementares.

O serviço, que possui grande demanda no município, poderá ganhar um Centro Municipal a partir do próximo ano, para atender toda à população.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o secretário de Saúde, Marcelo Britto, explicou que muitos pacientes realizam tratamentos através de medicamentos que nem sempre são eficazes. Segundo ele, essas práticas com as terapias integrativas sempre trazem um resultado positivo, beneficiando estes pacientes.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

"Hoje nós temos uma metodologia diferenciada, e Feira de Santana se coloca nessa vanguarda junto com grandes cidades do Brasil. Eu gosto de dizer que parte das patologias que os pacientes apresentam, geralmente na área da ortopedia, me dizem que continuam sentindo dores, realizam exames, fazem uso de medicamentos, mas infelizmente não chegam naquele diagnóstico. Muitas vezes, essas práticas integrativas fazem um trabalho absolutamente perfeito deixando o paciente curado", disse.

De acordo com a fisioterapeuta Iara Afonseca, alguns pacientes que já praticam as terapias integrativas têm  respostas positivas no tratamento, evitando utilizar medicações.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

"Nós temos relatos muito proveitosos, temos um feedback muito positivo nessa recuperação do paciente, onde as dores são eliminadas e hoje nós lutamos para que essas práticas integrativas venham a ser associadas ao SUS de forma intensa, para que os pacientes não venham a usar medicações. Podemos dizer que as práticas dessas terapias são altamente positivas, porque os resultados realmente são excelentes. Melhora o sono, melhora os membros inferiores, dor de cabeça, tensões cervicais, são muitos relatos que ouvimos sobre a prática das terapias", afirmou.

Para Cristiane Bastos, que é enfermeira e referência técnica da saúde mental no município de Feira de Santana, este é um sonho que poderá ser realizado dentro de pouco tempo.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

"Estamos trabalhando para que este sonho realmente venha a ser realizado. Esse sonho na realidade já existe, porém precisamos do apoio da gestão municipal, onde temos alguns profissionais que estão implantando essa proposta. Acreditamos que até o final do primeiro trimestre do próximo ano, possamos estar com este projeto, caso contrário, pelo menos até o final do semestre", disse.

De acordo com Cristiane, a ideia é que exista um centro específico para este atendimento, podendo beneficiar os munícipes de Feira de Santana.

"Teremos uma estrutura local, porque realmente existe uma demanda muito grande. Algumas pessoas saem de outros municípios para ir até outras cidades fazer a prática dessas terapias. Após esta implantação, iremos verificar todo o processo para estarmos atendendo os pacientes, junto com os nossos profissionais. Hoje estamos realizando este primeiro seminário, mas esperamos que seja o primeiro de muitos, pois estamos alicerçando, mostrando realmente todos os pilares para sustentar as políticas públicas, pois estamos necessitando de um futuro bem mais promissor do que a gente já trabalha atualmente", afirmou.

Segundo a professora de biologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Suzy Barbone, o número de profissionais no município ainda é pouco, e para isto é necessário que as pessoas possam se qualificar para aplicarem as técnicas das terapias integrativas.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

"Hoje nós temos uma disponibilidade, mas não a longo alcance, porque o número de profissionais ainda é pouco. O que nós estamos hoje fazendo aqui é trazer estes profissionais que estão na rede para viabilizar o trabalho, mas o horizonte apenas a secretaria que irá definir. Se vamos ter mais qualificações, se vamos ter mais pessoas para serem incluídas e isso já não é do nosso alcance. Sabemos que o modelo médico hegemônico que está aí, infelizmente, não dá conta de tudo. Temos doenças difusas de características que foram citadas aqui pelo secretário, são questões ligadas ao psicológico, ao espiritual, então é preciso que tenha estas práticas, para que elas venham exatamente dar este suporte aos profissionais", concluiu.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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