Feira de Santana

Caminhoneiros iniciam mobilização na BR-116 em Feira de Santana

As mobilizações ocorrem na Bahia, no Espírito Santo, no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, no Maranhão e no Rio Grande do Sul.

08/09/2021 às 22h12, Por Andrea Trindade

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Acorda Cidade

Um grupo de caminhoneiros iniciou uma mobilização em Feira de Santana, por volta das 20h desta quarta-feira (8), no KM 418 da BR-116, no trecho do bairro Novo Horizonte. Também há protestos no trecho da passarela do bairro Cidade Nova. Os manifestantes bloquearam parcialmente a pista com pneus em chamas.

Por volta das 22h a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou ao Acorda Cidade que a rodovia já estava sendo liberada, porém outros pontos de bloqueios podem surgir.

As mobilizações ocorrem na Bahia, no Espírito Santo, no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, no Maranhão, no Rio Grande do Sul e outros estados. Em nenhum desses locais, segundo o Ministério da Infraestrutura, há bloqueio total da pista.

"A PRF encontra-se em todos os locais identificados e trabalha pela garantia do livre fluxo com a tendência de fim das mobilizações até a 0h do dia 09/09. Importante alertar que a disseminação de vídeos e fotos por meio de redes sociais não necessariamente reflete o estado atual da malha rodoviária", informou o Ministério da Infraestrutura, em nota.

Ao longo do dia foram debeladas mais de 67 ocorrências com concentração de populares e tentativas de bloqueio total ou parcial de rodovias.

O movimento ocorre um dia depois de manifestações pró-governo em diferentes cidades. Conforme informa a Agência Brasil, os manifestantes pediram o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e a destituição de ministros da corte, além de intervenção militar e voto impresso.

Em nota, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) manifestou "total repúdio" às paralisações. "Trata-se de movimento de natureza política e dissociado até mesmo das bandeiras e reivindicações da própria categoria, tanto que não tem o apoio da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos", diz a entidade. O texto leva a assinatura do presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio.

A entidade, que congrega cerca de 4 mil empresas de transporte, disse ainda estar preocupada com os efeitos que bloqueio nas rodovias poderão causar, especialmente em relação ao abastecimento dos setores de produção e comércio.
 

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