Rio Grande do Sul

Natural de Roca Sales, Dom Itamar Vian relata dificuldades que familiares estão enfrentando no Rio Grande do Sul

Durante quatro dias, o arcebispo emérito ficou sem receber informações por conta do desligamento da energia elétrica.

07/05/2024 às 10h02, Por Gabriel Gonçalves

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Cidade de Roca Sales
Foto: Prefeitura de Roca Sales

A cidade de Roca Sales, localizada no interior do Rio Grande do Sul, é uma das que foram castigadas pelas fortes chuvas que atingem o estado. Na última sexta-feira (3), o prefeito Amilton Fontana informou que pelo menos 15 pessoas estavam soterradas.

A prefeitura também informou que a cidade estava sem sinal de telefonia, luz ou internet, o que estava prejudicando a comunicação.

Natural de Roca Sales, e bastante comovido com a situação que atinge o estado, o arcebispo emérito da Arquidiocese de Feira de Santana, Dom Itamar Vian, 83 anos, relatou ao Acorda Cidade sobre as dificuldades que os familiares estão enfrentando no Rio Grande do Sul.

Segundo ele, um dos irmãos teve a casa invadida pela água e precisou sair da residência.

Dom Itamar Vian
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Eu tenho na cidade de Roca Sales um irmão e duas irmãs, os outros dois irmãos moram fora da cidade de Roca Sales. Um irmão teve que sair rapidamente com a esposa e com a família porque as águas aumentaram rapidamente na cidade de Roca Sales, ele perdeu praticamente tudo porque as águas cobriram a casa, passavam por cima da residência dele, por isso foi um sofrimento muito grande para toda a nossa família. Mas agora, Deus seja louvado, tudo está normalizando, as águas baixaram e ontem recebi a comunicação e já estão limpando a casa. É impressionante ver as fotografias dentro das residências onde a água invadiu, porque tem alguns lugares com 20 cm, 30 cm de lodo, e agora é um trabalho difícil para limpar todas as casas”, comentou.

Ao Acorda Cidade, Dom Itamar Vian informou que ficou sem comunicação com os familiares durante esses últimos dias, por conta do corte de fornecimento de energia, mas destacou que ninguém ficou ferido.

“Durante três ou quatro dias, eles ficaram sem energia, sem internet, portanto era impossível qualquer comunicação, não somente com este irmão que teve a casa invadida, como com outros familiares, porque muitas cidades do Rio Grande do Sul, por medidas de prudência, a energia foi desligada e o pessoal ficou sem energia, sem celular, sem internet e o pior, em muitos lugares, sem água. Graças a Des não tenho nenhum familiar que faleceu, todos estão bem, quero sempre agradecer a Deus, ao meu pai e minha mãe que nos formaram na unidade e na comunhão”, declarou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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