Comércio

Boxes do Shopping Popular que não foram ocupados serão direcionados para outros empreendedores, afirma presidente do consórcio

Ele disse que vai direcionar os boxes que não estão abertos para pequenos empreendedores da agricultura familiar, como comerciantes de frutas, verduras, queijo, pequenos animais e artigos do campo.

07/12/2020 às 17h46, Por Rachel Pinto

Compartilhe essa notícia

Rachel Pinto

Os boxes do Shopping Popular – Cidade das Compras em Feira de Santana, que ainda não foram ocupados pelos seus donos, serão direcionados pelo Consórcio Feira Popular para outros empreendedores. Elias Tergilene, presidente do consócio, disse à reportagem do Acorda Cidade que cerca de 500 boxes não foram ocupados, estão fechados e que irá fazer uma investigação para saber por qual motivo os proprietários não estão comercializando os seus produtos.

Ele declarou ainda que tem conhecimento de que muitas pessoas revenderam e também alugaram esses espaços de comercialização.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Vamos fazer uma triagem porque não tem motivo em véspera de Natal, a pessoa que ganhou um boxe daquele, diga-se de passagem um investimento muito alto, entregue gratuitamente para esse pequeno comerciante que estava na rua e ele ainda não ocupou. Então nós temos que agora fazer essa triagem e verificar quem está irregular, quem não vai ocupar e nós temos que tomar os boxes de volta. Agora direcioná-los para pequenos empreendedores que precisam trabalhar”, relatou.

Tergilene explicou que o consórcio vai direcionar os boxes que não estão abertos para pequenos empreendedores da agricultura familiar, como comerciantes de frutas, verduras, queijo, pequenos animais e artigos do campo. De acordo com ele, o projeto inicial do Shopping Popular era para 1.800 boxes, mas haverá uma ampliação que contemplará 3 mil comerciantes. Sobre as pessoas que venderam os boxes, ele declarou que não tem como controlar este tipo de comportamento.

“Essas pessoas que não abriram os boxes, muitas venderam os seus boxes por 20, 30 e até 50 mil reais. Tem gente que não abriu e está alugando boxe por R$1.500 reais, ou seja, nós fizemos um aluguel social de R$80 o metro e tem gente que já está sublocando até por R$1.500. Terei uma reunião com o secretário Antônio Carlos Borges Junior e nós vamos fazer toda essa avaliação. O prazo de ocupar já venceu e demos uma carência de três meses de aluguel e hoje eles estão pagando apenas o condomínio. Esse prazo acaba e as pessoas que estão abertas agora, o prazo de carência de aluguel se estende para mais cinco meses. As que não abriram, já perderam essa carência de cinco meses, ficaram só com a carência de três meses”, declarou.

Elias Tergilene informou que a retomada dos boxes fechados e o cadastramento de outros pequenos empreendedores inicia em janeiro.

 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

Compartilhe essa notícia

Categorias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Notícias

image

Rádio acorda cidade