Feira de Santana

Bancos propõem reajuste zero e bancários se mobilizam pela garantia de direitos

Segundo o Sindicato dos Bancários, a categoria entregou em julho uma pauta com a renovação das cláusulas e os bancos estão propondo a redução de direitos.

25/08/2020 às 09h16, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Nesta terça-feira (25), acontecerá a 11ª rodada de negociações entre bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Segundo Sandra Freitas, presidente do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, a categoria entregou em julho uma pauta com a renovação das cláusulas, mas os bancos estão propondo a redução de direitos.

“Os maiores bancos: Bradesco, Santander, Itaú e Banco do Brasil, já lucraram mais de 18 bilhões de reais até agora e mesmo assim querem retirar direitos dos bancários e isso não é justo. Os trabalhadores vem se esforçando, se expondo nessa pandemia para dar o melhor atendimento a população, para fazer com que as pessoas tenham os seus direitos garantidos. O pessoal da Caixa está fazendo o atendimento emergencial e na hora da gente fazer a renovação das nossas cláusulas, de garantir os nossos direitos, os bancos vem com essa de retirar direitos, de reduzir, PLR, de retirar direito ao nosso plano de saúde. Não vamos aceitar isso”, destacou.

Sandra Freitas afirmou ao Acorda Cidade que as plenárias de negociação acontecem hoje em todo o país, assim como assembleias de mobilização. Ela salientou que o sindicato quer conversar com os bancários e mostrar "o desrespeito com que os banqueiros vem se portando na mesa de negociações".

“Portanto hoje, às 18h30, os bancários de Feira de Santana estão convidados para participar dessa plenária e o link estará disponível através do site do sindicato: http://www.bancariosfeira.com.br/ e nós não vamos aceitar retirada de direitos. Nós pedimos aos banqueiros que nos respeitem e pedimos a população que nos apoie. Temos buscado atendê-los com todos os riscos, todas as dificuldades. procuramos fazer o nosso trabalho, precisamos ser reconhecidos e ter garantidos os nossos direitos”, concluiu.
 

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