Bahia

Queda de energia causa a morte de 100 mil aves em Conceição da Feira

Financeiramente, o prejuízo gira em torno de quase 2 milhões de reais.

07/02/2023 às 16h42, Por Acorda Cidade

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Foto: Associação Baiana de Avicultura

A Associação Baiana de Avicultura (ABA) comunicou que na tarde de sábado, 4 de fevereiro, houve uma queda de energia na região do polo avícola, no município de Conceição da Feira, ocasionando a morte de cerca de 100 mil aves.

A produção avícola é bastante tecnificada e um desabastecimento de energia causa grave danos, não só monetários como também sanitários, afinal foram aproximadamente 340 toneladas de frango que tiveram que ser descartadas. Financeiramente, o prejuízo gira em torno de quase 2 milhões de reais.

Foto: Associação Baiana de Avicultura

A ABA informou que sem um acompanhamento adequado por parte da concessionária de energia ou soluções como ampliação e manutenção da rede, os produtores ficam à mercê de prejuízos como este acontecido no último sábado, sem ter a quem reclamar, apenas através da justiça.

“Já foram feitos diversos pedidos junto à concessionária, de melhorias, adequações, novas instalações e ficamos sem atendimento. Nesse episódio de sábado as granjas ficaram mais de 6 horas sem luz”, expôs a ABA em nota.

Foto: Associação Baiana de Avicultura

O Acorda Cidade entrou em contato com a Neoenergia Coelba e aguarda retorno.

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  1. Prejuízo ela não vai ficar tenham certeza disso, se foi falta de energia a empresa que é a Coelba vai ter que pagar esse prejuízo se não for de forma legal terá que pagar na justiça.

  2. Privatiza a Coelba que melhora. Não, espera!! Já é privada rsrsrs…

    Se ainda fosse uma empresa pública, certamente teria uma enxurrada de comentários falando da incompetência da cia, mas… já é privada, e como tal, prima pela maximização do lucro e redução dos custos para gerar dividendos para os acionistas.

    Fora isso, resta claro que os proprietários das granjas também não querem investir em equipamentos adequados para suprir eventuais interrupções no fornecimento pela empresa, logo, o resultado será sempre esse.

    1. E desde quando procurar gerar lucro é sinônimo de má qualidade nos serviços prestados?

      A Coelba presta um mau serviço porque não tem concorrência, modelo que o estado, que você defende, adotou na hora das privatizações.

      Num mercado realmente livre e aberto, quem não agradar o consumidor não tem, veja só, lucro, e não sobrevive. Só sobrevive prestando maus serviços quem é protegido pelas regulamentações impostas pelo estado.

      1. Nossa… vocês falam como se fossem grandes empresários e não precisassem do Estado kkkkkkk. Piadistas…

        A lógica do próprio nercado já caminha desde muito tempo para a concentração e monopólios, só certos “inteligentes” que não enxergam isso kkkkkkkk.

        Falam da telefonia, concentrada agora, sob 3 empresas que cartelizam os preços.

        Deixem de ser manés e papagaios de ricos, que sequer vocês são.

        1. Vou falar de novo, pra ver se você entende: o modelo de privatização adotado, tanto para as telefônicas quanto para as distribuidoras de energia, foi tal que os setores ficaram altamente regulados e cartelizados. Ninguém entra sem a anuência das agências reguladoras. Nenhum concorrente consegue entrar sem passar pelo burocrático (e caro) processo imposto pelas agências reguladoras, que estão a serviço das operadoras atuais, e não consumidor – caso estivessem, sem dúvida facilitariam a entrada de novos concorrentes.

          Quem cria os cartéis é o governo, ao impor suas pesadas regulações sobre o setor, inviabilizando a entrada de novos concorrentes.

          Logo, nos processos de privatização que ocorreram e que você cita, as empresas passaram ao controle de entes privados (o que já é melhor do que estar nas mãos do estado), mas o estado continua presente nos setores em questão.

          Porém, veja que, mesmo assim, o acesso e a qualidade dos serviços ainda são melhores do que na época em que estavam sob controle direto do governo.

          Agora, você, que se diz muito inteligente e que enxerga a lógica do mercado e como ela caminha desde muito tempo, me explica: como o monopólio do governo seria melhor do que qualquer outro monopólio?

    2. Você bem sabe a causa disso e sai falando abobrinha. E se foi um curto circuito causado por terceiros?
      Privatizar é sim muito melhor que estatizar. Basta ver a telefonia, antes caríssima e restrita a ricos e hoje qualquer um tem telefone, acessível a todo mundo.
      A Coelba tem problemas sim, mas é muito mais fácil processar uma empresa privada que uma pública, que nunca paga ninguém por danos sofridos.

  3. O problema é antigo e recorrente, mas a dita associação se sai pior que a descompromissada Coelba: sabe que a solução é a instalação de geradores e nada faz pra ajudar os produtores. A inerte associação poderia pleitear convênio com a Caixa para conseguir empréstimo a juros mais baixos, por exemplo, para a aquisição dos equipamentos. Chorar o leite derramado, ou o frango morto, é inútil.

  4. Todos nós que dependemos da Coelba sabemos do descaso desta concessionária, os produtores já devem prever essa situação, coloca um gerador de emergência e isso não acontece mais, se esperarem pela Coelba vai morrer mais 100.000

  5. Não é defendendo a COELBA mas, ja ocorreu a essa empresa ter um motor gerador de enrgia para evitar possiveis problemas? Sim claro mass… Não querem investir né. (como a maioria das empresas trabalham com equipamentos sucateados) Arrisca e depois culpa alguém!

  6. Um prejuízo enorme além de que poderá haver aumento dos preços por conta dessa perda. Agora eu pergunto: por que essas empresas avícola não instala geradores de energia para suprir a falta de toda vez que a dita energia cair? Foram 340:mil toneladas de aves perdidas e isso poderia ser evitadas com a instalações dos ditos geradores movidos a diesel e cobrar da Coelba indenização por essas constantes quedas na rede elétricas

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