Bahia
A energia eólica produzida na Bahia em 2023 é suficiente para beneficiar 223 milhões de residências
O ano fechou com 312 usinas em operação movidas pelos ventos, em 32 municípios; conheça os principais produtores.
16/02/2024 às 16h23, Por Acorda Cidade
A Bahia fechou mais um ano como líder na produção de energia eólica no Brasil. Segundo dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), as 312 usinas em operação produziram 29 mil GWh, energia suficiente para abastecer 223 milhões de residências. Os parques eólicos estão espalhados por 32 municípios baianos, com destaque para Sento Sé, Morro do Chapéu, Caetité, Campo Formoso, Pindaí, Gentio do Ouro, Igaporã, Xique-Xique, Guanambi e Mulungu do Morro, responsáveis por 78,98% de toda a produção.
Localizado no norte da Bahia, o município de Sento Sé despontou em primeiro lugar com 58 empreendimentos e geração acumulada de energia eólica de mais de 5,7 mil GWh. Na segunda posição, Morro do Chapéu conta com 42 empreendimentos e 5,4 mil GWh de energia produzida em 2023. O terceiro lugar no ranking é ocupado por Campo Formoso, com 26 empreendimentos e geração de 3,9 mil GWh no último ano.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida, comemorou o resultado e destacou o impacto das energias renováveis no desenvolvimento regional. “A Bahia possui um enorme potencial eólico e isso representa um impacto econômico positivo direto nos municípios onde os parques se implantam. A energia eólica tem beneficiado diretamente as comunidades do interior, com a criação de empregos locais e geração de renda. Um bom exemplo do impacto positivo é a regularização fundiária, que ajuda os pequenos produtores dos municípios onde os parques estão ou serão implantados, já que com os títulos das terras é possível fazer o arrendamento, aumentando a arrecadação e a renda das famílias”.
O gestor também explicou que os parques estão concentrados no semiárido da Bahia e destacou o desenvolvimento regional decorrente da implantação das usinas. “Os benefícios se estendem além da geração de eletricidade, impactando positivamente o desenvolvimento social e econômico do interior, inclusive através do aumento dos investimentos em infraestrutura e serviços”, finalizou, destacando a atuação do governador Jerônimo Rodrigues no fortalecimento da Bahia na produção de energia limpa.
A lista dos municípios baianos produtores de energia eólica é completada por Ibipeba, Tanque Novo, Tucano, Casa Nova, Várzea Nova, Sobradinho, Uibaí, Brotas de Macaúbas, Brumado, Cafarnaum, Itaguaçu da Bahia, Bonito, Canudos, Iraquara, Ourolândia, Umburanas, Araci, Biritinga, Licínio de Almeida, Riacho de Santana, Souto Soares e Urandi.
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Então quer dizer que se todos os brasileiros tivessem uma casa, desde os recém nascidos… A energia produzida daria para abastecer todas as casas e ainda sobraria energia…. Kkkkkk acho que a conta não fecha…. Tem algo errado nesta informação…. Se for verdade vamos desligar Itaipu e demais usinas hidrelétricas e termoelétricas….
Acho engraçado que, estado da Bahia é o maior produtor de energia solar e é a energia mais cara do mundo. Porque será?
Um Gigawatt equivale a um bilhão de watts. Então, se foram 29 mil gigawatts, logo, foram 29 trilhões de watts. Isso dividido por 223 milhões de residências, dá cerca de 130 mil watts, ou 130 quilowatts (Kw). Que atualmente é o consumo médio mensal de uma residência. Talvez tenha faltado esse detalhe no texto… Mas a matéria traz, logo no título, que o acumulado de produção de 29 mil Gigawatts foi em todo o ano de 2023… Logo, se for usar a mesma escala de tempo (anual) significa que teria abastecido cerca 18,5 milhões de residências durante todo o ano de 2023 (223 milhões dividido por 12, ou os 29 mil gigawatts divididos por 12, e depois divididos por 130 mil [130Kw])…
Cara é mais residenciais que cidadãos brasileiros. Tem algo errado aí.
Eólica ajuda na falta d’água pra hidroelétricas
223 milhões de residências? Acorda Cidade.