Feira de Santana

Artista de Feira de Santana lançará single sobre o luto e a luta no decorrer da pandemia!!

O novo single do artista baiano abordará o luto e a negligencia na gestão da pandemia de Covid-19

06/12/2021 às 16h57, Por Gabriel Gonçalves

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O músico Irion Martins decidiu transformar em arte a dor que compartilha com milhões de brasileiros. Ainda este mês, no dia 10, nasce seu mais novo single, intitulado “Pronunciamento Oficial”. Em um tom melancólico, Irion incorpora a perspectiva de um presidente negacionista frente à pandemia de covid, que despreza o luto causado por sua negligência. Esse luto, o artista conhece bem. Está entre os milhões de pessoas que perderam entes queridos para esta doença e para a omissão do chefe de Estado que a sua música retrata.

Natural de Feira de Santana, Irion Martins, de 19 anos, é cantor, compositor e estudante de Jornalismo pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Em 2020 lançou seu primeiro single “ Bloquinho de notas sobre ela” que, segundo ele, “fala de amor sem citar essa palavra”. Seu segundo trabalho, “Supernova”, veio após um ano de reflexão silenciosa e inaugurou a fase melancólica e introspectiva das suas canções indie. Agora ele se prepara para o lançamento que traz para a sua arte um fator constante na sua vivência pessoal: o ativismo político.

Compromissado com a tradução artística do seu tempo, Irion preza pela independência criativa e produz as suas próprias canções. Esse processo independente carrega uma marca intimista, na qual pode-se ouvir naturalmente, além das suas emoções e críticas, o som de um clique que escapa, um carro passando na rua, uma respiração mais profunda e demais elementos que trazem a sensação de estar ali com ele ao longo da música. O processo de divulgação do seu trabalho também ocorre de maneira independente e a campanha do lançamento de “Pronunciamento Oficial” já está em curso.

Com a chegada do período natalino e do final do ano, o artista pretende passar junto com a indignação uma mensagem de esperança, que permita findar o período trágico sem apagar a memória do descaso. O refrão “curar é saber o lugar onde dói” põe essa ideia no cerne da mensagem a qual o artista conta com o poder da imprensa para disseminar esperança consciente e resistência política entre os afetados diretos e indiretos desse trágico episódio da história.

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