Feira de Santana

Após sair do presídio, advogada acusada de mandar matar ex-marido diz que sempre agiu com a lei: 'Sou inocente'

A partir de agora ele cumprirá a prisão preventiva em prisão domiciliar.

01/05/2019 às 13h01, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

A advogada Gláucia Mara Ottan Machado Ferraz, acusada de mandar matar o ex-marido, o também advogado Júlio Zacarias, deixou o conjunto penal de Feira de Santana nesta quarta-feira (1º). A partir de agora ele cumprirá a prisão preventiva em prisão domiciliar.

Em entrevista ao repórter Aldo Matos do Acorda Cidade, Gláucia Mara Ottan Machado Ferraz afirmou que é inocente e que ficou satisfeita com a decisão, após o advogado Marco Aurélio Gomes conseguir um Habeas Corpus convertendo a prisão em domiciliar.

“Quero agradecer ao meu advogado e dizer que meu convívio domiciliar é uma vitória do que venho afirmando, que sou inocente. Fui acusada injustamente e vou provar minha inocência pra toda sociedade feirense. Estou satisfeita, em momento algum fui maltratada. Sempre muito bem acolhida. Tive confiança no trabalho de Dr Marco Aurélio, sabia que teria fim e em momento algum me desesperei, pois tenho confiança que a verdade sempre vai prevalecer. Quem tentou me fazer mal tentando imputar em mim esse crime bárbaro, tenho fé em Deus que todo mundo vai saber e vão parar com esse assédio em cima de mim”, disse.

Apesar de afirmar que alguém quis colocar a culpa do crime nela, Gláucia Mara disse que não imagina quem possa ter feito isso contra ela. A acusada disse que não se envolvia na vida nem pessoal e nem profissional do ex-marido e que só tentava na justiça o divórcio. “Eu não me intrometia nas coisas dele. Fizeram pré-julgamento de mim dizendo que eu queria me livrar de problemas, mas eu sempre agi com a lei. Sou advogada e sempre tentei meu divórcio”, afirmou.

Com relação a empregada dela, Maria Luiza Borges do Carmo, que está presa, também suspeita de envolvimento no crime, Gláucia disse que ela tem problemas mentais. “Segundo o direito, ela é tida como incapaz, é uma alienada mental que criou essa fantasia. Tanto é que recentemente ela voltou atrás da acusação de uma das pessoas suspeitas de envolvimento. Eu desconheço quem são essas pessoas. A defesa já solicitou a quebra do meu sigilo telefônico pra comprovar que nunca mantive contato com elas. Não sei quem são”, destacou.

Gláucia Mara Ottan Machado Ferraz ficou 64 dias presa no conjunto penal de Feira de Santana. No dia de ontem (30), se valendo do estatuo da advocacia, que versa sobre a atividade e o direito do advogado, onde diz que advogado com prisão decretada tem o direito a cumprir a prisão em sala de estado maior e na ausência dessa sala deve-se converter em prisão domiciliar, o advogado Marco Aurélio conseguiu um Habeas Corpus dando o direito a acusada e cumprir a prisão de forma domiciliar.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade 

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