Educação

APLB reclama de novo desconto nos salários dos professores sem aviso prévio

De acordo com Marlede, o desconto da alíquota da previdência era de 13% e agora o valor do desconto aumentou para 14%, sem nenhum aviso prévio por parte da prefeitura.

25/02/2021 às 16h58, Por Rachel Pinto

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Laiane Cruz

A presidente da APLB -Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Feira de Santana, Marlede Oliveira, afirmou em entrevista ao Acorda Cidade nesta quinta-feira (25) que os trabalhadores da educação do município mais uma vez foram surpreendidos com descontos no contracheque pelo governo.

De acordo com Marlede, o desconto da alíquota da previdência era de 13% e agora o valor do desconto aumentou para 14%, sem nenhum aviso prévio por parte da prefeitura.

“Mais uma vez fomos surpreendidos pelo governo municipal com descontos no salário dos trabalhadores da educação. No mês passado o governo antecipou o salário sem avisar e depois não ia ter mais o salário de janeiro. Os professores tiveram que fazer um empréstimo, pois já estão com os salários cortados desde abril. Ontem ia ter o julgamento do nosso processo, não teve. Ficaram 57 processos sem o julgamento no Tribunal de Justiça e o nosso agora vai ser em março, e cada mês que entra na pauta pra ser julgado não vai. Espero que o tribunal decida essa situação de corte de salário, mas além do corte tivemos agora mais uma surpresa com o contracheque”, reclamou a sindicalista.

Ela informou que ligou para a Secretaria de Administração, que ainda está sem secretário à frente, e foi informada por um funcionário do RH que o desconto foi aprovado em abril do ano passado.

“O governo ficou calado e veio descontar agora sem nenhum aviso. Precisam ter respeito pelos servidores públicos, os funcionários. Tem Secretaria de Comunicação e ninguém bota uma nota. Qualquer dia desse vamos abrir o contracheque, como já teve, e vai vir zerado. Então eu quero colocar a nossa indignação e dizer que servidor público no Brasil não pode ser tão penalizado como está sendo. E o salário continua cortado em até 70%”, disse.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade. 

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