Tecnologia

Analista da Forbes coloca chatbots como tendência para 2019

Para Daniel Newman, 40% das empresas nos EUA estarão usando o serviço de robôs inteligentes até o final do ano que vem

27/09/2018 às 08h23, Por Maylla Nunes

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O CEO do grupo de mídia estadunidense Broad Suite e colunista da revista Forbes para tecnologias digitais, Daniel Newman, publicou um artigo em seu espaço na publicação apontando que uma das tendências da área em 2019 é o melhoramento do desempenho de chatbot.

Para ele, apesar das experiências "frustrantes" com os robôs inteligentes em 2018, houve avanços significativos nas formas como o processamento de linguagem natural e a análise de sentimentos são feitas — e eles serão implementados já a partir de agora visando o próximo ano. "Muita gente acredita que os chatbots vão movimentar toda a indústria de serviços de uma maneira que nós nunca imaginamos", escreveu.

Segundo Newman, a expectativa é que cerca de 40% dos grandes negócios nos Estados Unidos tenham adotado o uso de chatbots até o final do ano que vem. No Brasil, a perspectiva é parecida: em agosto, o país recebeu pelo segundo ano um dos principais eventos temáticos do setor: o Super Bots Experience, em São Paulo. Na ocasião, foram apresentados os resultados da pesquisa “Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots 2018”, que identificou o tráfego de 17 mil bots na Internet brasileira com uma média de 800 milhões de mensagens por mês.

Hoje, segundo a pesquisa, 66 empresas brasileiras produzem chatbots para o mercado local. Outras, como a Zenvia, apostam em diversidade de canais como Facebook, site e WhatsApp, para comunicação entre clientes e fornecedores de serviços.

Além dos chatbots, Newman listou outras dez tendências esperadas para 2019, como a expansão da rede 5G para lugares públicos e avanços nas análises de dados por meio de Inteligência Artificial (AI, na sigla em inglês).

"Dados são fundamentais para empresas estarem aptas a tomar boas decisões sobre produtos, serviços, funcionários, estratégias, etc. Como um dado recente mostrou, nós criamos 90% dos dados nos últimos anos, mas pesquisas também mostram que nós estamos usando apenas 1% dos dados de forma efetiva", disse.

O articulista ainda aposta no desenvolvimento de realidades aumentadas (AR), no crescimento do consumo baseado em serviços fornecidos por serviços inteligentes e na expansão das forças de segurança virtuais. Para ler o artigo em inglês, clique aqui. 

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