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Aluno que esfaqueou colegas no Rio tinha acompanhamento psicológico

Adolescente já mostrava comportamento agressivo e era atendido

06/05/2022 às 16h15, Por Laiane Cruz

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Acorda Cidade

Agência Brasil – O adolescente que agrediu a facadas três colegas de 14 anos dentro da Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, na manhã de hoje (6), já vinha apresentando comportamento agressivo. Ele estava sendo acompanhado em um Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) da prefeitura.

O jovem também ficou ferido nas mãos e foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no próprio colégio, onde ficou acompanhado da Patrulha Escolar e do Conselho Tutelar enquanto aguardava os pais.

A informação é do prefeito, Eduardo Paes, que esteve na escola no fim da manhã e conversou com a diretoria.

“Parece que era uma criança que já vinha apresentando alguns problemas, mas a gente ainda não tinha nenhuma posição mais formal, ainda tem que conversar com o pessoal da saúde, ter mais informações. Graças a Deus e à coragem de um professor, parece que as crianças estão sem qualquer risco, sem qualquer perigo”, disse Paes.

Os jovens foram levados para o Hospital Municipal Evandro Freire. Segundo o prefeito, o jovem estava em uma chamada de vídeo no momento em que agrediu os colegas e o celular dele foi apreendido pela polícia.

“A informação que eu tenho é que ele estaria em uma chamada de vídeo, parece que ele já tinha feito alguma automutilação. Os pais dele estiveram aqui, a mãe e o padrasto. São aulas temáticas aqui, parece que era um momento que eles estavam indo de uma aula para outra. O professor está prestando depoimento, agora vamos aguardar a investigação policial”.

O delegado titular da 37ª DP (Ilha do Governador), Marcos Henrique confirmou as informações do prefeito.

“Eu conversei com a mãe dele, ele já vinha apresentando alteração no comportamento, estava fazendo tratamento psicológico e hoje aconteceu essa tragédia. Mas pelo que a gente foi informado, as vítimas estão fora de perigo.”

 

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