Feira de Santana

Exclusivo: DPT conclui laudo sobre incêndio do Atacadão São Roque

Segundo o delegado Matheus Souza todos os envolvidos serão indiciados e caberá a Justiça aplicar a penalidade. o Atacadão São Roque pode pedir ressarcimento através de uma ação cível contra a empresa responsável pelo serviço.

19/09/2011 às 18h41, Por Andrea Trindade

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Andréa Trindade

 
O Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana (DPT), concluiu o laudo do incêndio de grandes proporções que destruiu o prédio do Atacadão São Roque, em Feira de Santana, no dia 7 de julho deste ano.
 
De acordo com o resultado, a causa determinante do incêndio se deu por falha humana, de forma acidental, provocada por operários durante a execução do serviço de instalação de uma manta asfáltica
 
Foram utilizadas chamas abertas alimentadas com Gás GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) que  motivaram a propagação das chamas, juntamente com as condições arquitetônicas do estabelecimento. Além disso, a ausência de hidrantes e as condições precárias dos caminhões do Corpo de Bombeiros (com água insuficiente) e poucos equipamentos de combate ao incêndio de grande porte, não evitaram o alastramento das chamas.
 
Em entrevista exclusiva ao repórter Aldo Matos, do programa Acorda Cidade, o delegado Matheus Souza, titular daDelegacia disse que o proprietário da empresa responsável pelo serviço e os operários serão ouvidos, com a finalidade de identificar o culpado.
 
Ele disse ainda que todos os envolvidos serão indiciados e que caberá a justiça aplicar a penalidade cabível
 
“Vamos identificar qual funcionário praticou esse delito de forma acidental por negligência ou imprudência, quais regras [de segurançaele não se atentou e posteriormente repassar a conclusão para a comunidade”, informou Matheus Souza.
 
De acordo com o delegado, o Atacadão São Roque pode pedir ressarcimento através de uma ação cível contra a empresa responsável pelo serviço.
 
Ele disse ainda que os trabalhadores estavam usando maçaricos e outros objetos considerados inflamáveis que provocaram a destruição do estabelecimento.    
 
A perícia foi coordenada pelo perito Renato Lacerda.
 
Clique aqui e relembre o caso
 
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Paulo César/Acorda Cidade

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