Feira de Santana

Calçados e confecções foram os setores que mais venderam durante o ano de 2021 em Feira de Santana

Para o presidente da CDL, além das vendas que foram altíssimas, as campanhas realizadas no município, também somaram positivamente para alavancar os números.

12/01/2022 às 14h05, Por Gabriel Gonçalves

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Gabriel Gonçalves

O ano de 2021 marcou a retomada da economia feirense após ser afetada diretamente por conta da pandemia, que obrigou o comércio a baixar as portas por um período no ano de 2020.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Feira de Santana, Luiz Mercês, informou que o mês de dezembro foi aquecido com as vendas.

"Nós tivemos um mês como todo comerciante espera no mês de dezembro, ser forte e realmente neste ano, foi forte. Nós vínhamos de uma época com vacas magras, e dezembro de 2020 tivemos um mês minguado, porque estávamos na pandemia, as pessoas estavam preocupadas e tudo mais. Então tiramos o ano de 2020 do calendário, e comparamos com os dados de 2019 que não teve pandemia e as lojas conseguiram avançar, começaram a se recuperar e dezembro foi um período atípico porque conseguimos crescer em relação a 2019, cerca de 4,5%. A gente até esperava um decréscimo de vendas, porque ninguém contava com este aumento que tivemos, então realmente, é momento para comemorar porque dezembro chegou e forte", destacou.

Para o presidente da CDL, além das vendas que foram altíssimas, as campanhas realizadas no município, também somaram positivamente para alavancar os números.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

"Tivemos campanhas como sorteios de carros, vale compras, e tudo mais, e claro, isso acelera o comércio, cria um desejo para que as pessoas, principalmente aquelas do interior venham para Feira de Santana realizar as compras. É sempre bom ter campanhas, porque aquecem as vendas. Janeiro agora já começou bem, a gente começou com um período melhor do que os outros períodos, as pessoas continuam comprando. Isso é um crescimento? Eu digo que ainda não, porque as pessoas passaram aí cerca de seis meses até um ano sem consumir por conta da pandemia e estão voltando agora. As escolas também estão voltando agora e tudo está voltando e graças a Deus o comércio também com força total, e é preciso que as pessoas entendam que é necessário também prestigiar o comércio de bairro, pois assim, manterems os empregos acesos. Essa contratação que houve agora no final do ano, injeta muito dinheiro no mercado, através dos salários, e isso é importante, a gente só consegue isso com as pequenas lojas, com os pequenos estabelecimentos, porque mantém a economia e isso irriga toda a economia da cidade", explicou.

Os setores de calçados e confecções foram os que mais faturaram durante o ano de 2021. Para Luiz Mercês, o setor de eletroeletrônico é mais visto durante época de promoção.

"Os setores que mais venderam no ano passado, sem dúvida, foram os setores de calçados, confecções e bijuterias também, além de cama, mesa e banho. Já o setor de eletroeletrônicos, diminuiu um pouco, porque hoje funciona mais em promoção e tivemos no mês de novembro um período muito forte para este segmento, mas realmente em dezembro, o ramo de pequenos negócios, teve um crescimento bastante considerável", disse.

Para este ano de 2022, a CDL planeja realizar cursos de incentivo com o objetivo de fomentar mais ainda o comércio da cidade.

"A CDL planeja realizar treinamento das equipes, treinamento de pessoas, cursos de crediaristas, cursos de vendedores, cursos de tudo, além das campanhas de vendas. A gente nunca vai deixar de fazer, porque acreditamos que isso é um meio para que as pessoas possam se motivar e motivar o comerciante a comprar produtos para vender, entrar na campanha, anunciar nas rádios, na TV e fazer com que a economia se desenvolva. É um modelo que funciona em todos os lugares do mundo, que é exatamente nessa questão de sorteio de carro, sorteio de vale compras, sorteio de tudo. Isso ativa a economia como um todo, não só os pequenos negócios, como ativa o meio de comunicação, porque todo mundo precisa anunciar, então precisa ter um modelo, caso não tenha, ninguém faz nada", enfatizou.

Ainda de acordo com o presidente da CDL, existe uma deficiência em alguns setores, como é o caso do mal atendimento nos estabelecimentos comerciais. Por conta da pandemia, cursos de qualificação foram suspensos, mas que podem ser retomados neste ano.

"Existe na realidade uma deficiência, principalmente neste ano que foi atípico porque não pudemos realizar treinamentos, cursos, e isso nos afetou bastante. Nós temos por exemplo na CDL, um teatro com diversas salas de treinamento que funcionam durante o ano inteiro, mas em função da pandemia, os eventos não puderam ser realizados. Mas todas as pessoas são treinadas, exceto lojas de auto serviço que realmente não tem vendedores. Treinar é essencial, temos a CDL, Associação Comercial, Sindicato do Comércio qie fazem os treinamentos e o Sesc que também realiza treinamentos para garçons, mas estamos retomando com estes treinamentos, porque a qualificação é muito importante na vida de qualquer um", disse ao Acorda Cidade.

Segundo Luiz Mercês, o comércio está seguro com relação à pandemia da Covid-19 e todos os estabelecimentos comerciais, estão tomando as medidas de segurança.

"Estamos vendo que a Covid está voltando, mas eu quero informar que o comércio de Feira de Santana é um comércio seguro, é um comércio precavido. Um local, onde não encontramos estabelecimentos comerciais com pessoas que não estejam usando a máscara, sem a utilização do álcool em gel, que não estejam aplicando o distanciamento social. Quando as pessoas chegam ao Shopping, pode observar que todas as lojas possuem um número de capacidade de atendimento, então o comércio está seguro. Mas volto a pedir que as pessoas, aos comerciantes, que ainda não é momento de retirar a máscara, não é momento de deixar de tomar a vacina, é hora da gente se mobilizar para ter a vacinação e manter todas as atividades comerciais com todas as regras de segurança, para isso, é importante que as pessoas além de protegerem a saúde, protejam também a economia local", concluiu.

 

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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