Novembro Negro

Em alusão ao Novembro Negro, Colégio Estadual Agostinho Fróes da Mota realiza programação especial

De acordo com a professora Carolina Costa, integrando a programação desta quinta-feira, houve uma roda de conversa também sobre a saúde mental da população negra.

18/11/2021 às 12h53, Por Rachel Pinto

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Gabriel Gonçalves

Teve início ontem (17) e segue até hoje (18), a programação especial que está sendo realizada pelo Colégio Estadual Agostinho Fróes da Mota em Feira de Santana.

O evento, acontece em alusão às comemorações do Novembro Negro, que neste ano, traz como tema, 'Trajetória de pretas e pretos: narrando outras histórias de outros novembros'.

Ao Acorda Cidade, a professora Carolina Costa, explicou que o projeto realizado na unidade de ensino, também faz parte das atividades interdisciplinares, com a presença de convidados, levando ao público presente, muitas histórias e pesquisas sobre a vida dos negros e negras que compõem a sociedade brasileira.

Foto: Divulgação

"Pensando nas comemorações e debates referentes à Consciência Negra, elaboramos um projeto interdisciplinar intitulado trajetórias de pretos e pretas, narrando histórias de outros novembros. E aqui nestes dois dias, tivemos a oportunidade de receber artistas, educadores, pesquisadores, pessoas de associações e comunidades, para falarem um pouquinho das pesquisas, dos estudos e das trajetórias e histórias desses diferentes sujeitos negros e negras, que compõem a nossa sociedade brasileira, nossa sociedade feirense e que atuam na cidade, buscando maiores oportunidades, como uma mudança estrutural, onde o racismo não tenha a vez", destacou.

Ainda de acordo com a professora Carolina Costa, integrando a programação desta quinta-feira, houve uma roda de conversa também sobre a saúde mental da população negra.

"Dentro desses dois dias, nós tivemos aqui apresentações artísticas, danças, poesias, recebemos hoje o poeta José Machado de Jesus, que veio de Santa Bárbara, pela manhã tivemos também discussões sobre a trajetória das pessoas pretas e pretos e a saúde mental desta população. Conversamos sobre a história das mulheres negras, a colonização, a construção de narrativas que inviabilizaram os indígenas e pessoas pretas aqui em Feira de Santana. Então estão sendo momentos enriquecedores, são reflexões importantíssimas e acreditamos que tenham sido aproveitadas por toda comunidade escolar", concluiu.

Foto: Divulgação | O diretor do colégio Ayrton Araújo e o professor Redivaldo Ribeiro

Com informações da produtora Maylla Nunes do Acorda Cidade

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