Educação
APLB pede ao Ministério Público que acompanhe aplicação dos recursos municipais da educação
A entidade quer que a prefeitura apresente uma prestação de contas.
23/07/2021 às 17h20, Por Rachel Pinto
Rachel Pinto
Membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), compareceram ao Ministério Público na manhã desta sexta-feira (23), em Feira de Santana, para pedir que o órgão acompanhe os recursos municipais investidos em educação.
Segundo a presidente do sindicato, a professora Marlede Oliveira, a comissão dos professores foi até o MP para comunicar "que há várias questões na gestão municipal que desrespeitam a educação". Ela informou que o sindicato está solicitando uma prestação de contas dos 500 mil reais mensais destinados à merenda escolar, bem como os recursos da licitação do transporte escolar.
“Feira recebe 500 mil reais mensais para comprar a merenda dos estudantes, mas no entanto, nós estamos no mês de julho, as crianças não receberam um kit, um biscoito, um suco, nada. A gente quer saber onde está esse dinheiro, assim como o transporte escolar que não teve licitação. Nós protocolamos desde o ano passado um documento sobre a merenda escolar e esse ano protocolamos outro documento sobre várias questões que dizem respeito a educação de Feira de Santana. Viemos falar com o promotor Audo Rodrigues, mas ele não pôde nos atender. Nos informaram que ele vai mandar um email para a gente para viabilizar uma reunião presencial para dar explicações, porque já está tomando providências sobre esse assunto”, acrescentou.
Marlede afirmou que não há uma prestação de contas sobre os recursos da educação e que em 2020, o município recebeu do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de R$201 milhões.
"Também não temos prestação de contas dos recursos precatórios do Fundef que chegaram em maio de 2018 e inclusive nós já cobramos isso na Câmara de Vereadores que precisa cobrar do prefeito e do secretário da fazenda essa prestação de contas. Muitas escolas não foram reformadas e a gente não sabe como haverá as aulas presenciais assim. O sindicato está fazendo o seu papel de cobrar. Já mandamos vários ofícios ao poder executivo e a Câmara de Vereadores precisa se posicionar sobre essa prestação de contas de vários recursos da educação de Feira que não estão sendo viabilizados pelo governo”, encerrou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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