Feira de Santana

Empresas feirenses aumentam produção dos produtos típicos para atender demanda durante período de São João

O preço dos bolos variam entre R$ 20 a R$ 25 e as pamonhas podem ser encontradas entre R$ 3,50 a R$ 4.

23/06/2021 às 13h56, Por Gabriel Gonçalves

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Gabriel Gonçalves

Comemorada nesta quarta-feira (23), a noite de São João será diferente pelo segundo ano consecutivo, em virtude da pandemia. Mas para não passar a noite 'em branco', muitas pessoas se reúnem em casa, fazendo o consumo dos mais saborosos produtos típicos da região.

Com três dias antes de comemorar a data, a produção de diversas comidas típicas já começam com todo vapor na empresa feirense Bolo de Casa (@bolodecasa_). Em entrevista ao Acorda Cidade, a proprietária do local, Károle Rodrigues, informou que neste período, o foco da produção é fazer os bolos típicos, atendendo todas as demandas.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

"Nesse período, nós trabalhamos mais com os bolos típicos, então aqui já temos os bolos de aipim, aipim com coco, temos o aipim caramelizado, que é a sensação do momento e o pessoal está pedindo bastante, temos o bolo de milho cremoso, bolo de laranja, bolo de leite, e de todas as especialidades. No São João, não trabalhamos com encomendas, é pronta entrega. O cliente chegou e já pode retirar", disse.

Variando entre R$ 20 a R$ 25, Károle informou ao Acorda Cidade que as expectativas são as melhores para este ano, mas explicou que comparado ao ano passado, houve uma queda na procura.

"Hoje qualquer bolo típico está custando R$ 25, já os tradicionais estão saindo por R$ 20. Estamos com uma expectativa boa para estas vendas, principalmente nessa véspera de São João, mas posso afirmar que comparado ao ano passado, o pessoal deixou um pouco de procurar. A gente já começa com três dias de antecedência no pique aqui fazendo toda a produção, justamente com o objetivo de deixar o material aqui pronto, só aguardando o cliente e como todos os bolos são feitos de forma artesanal, nós realizamos todo um processo aqui para que mesmo em grande quantidade, não possamos perder a qualidade", destacou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Além dos bolos típicos que não podem faltar na mesa da noite de São João, a pamonha também é um dos produtos mais pedidos.

De acordo com Diomar de Vasconcelos, diretor da Pamonha e CIA (@pamonha.e.cia) em Feira de Santana, desde a fundação da empresa, o carro chefe do estabelecimento sempre foi a pamonha e destacou que neste período, os pedidos aumentam.

"Desde que iniciamos aqui os trabalhos no ano de 2000, sempre trabalhamos com as encomendas de São João. Todo ano temos o milho irrigado de janeiro a janeiro e claro, mantendo a qualidade graças a Deus. Esse é o período que mais produzimos para atender a demanda do cliente", explicou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Ainda sem uma irrigação própria do milho, Diomar informou ao Acorda Cidade que este é um grande desejo da empresa, mas enquanto isso não acontece, trabalha com fornecedores.

"Esse milho é exclusivo para a produção da pamonha, para o bolo de milho, a canjica, até mesmo o suco de milho. Ainda não temos uma irrigação própria, trabalhamos com fornecedores, mas é um sonho plantar o próprio milho. Hoje aqui na Pamonha e CIA, os clientes podem encontrar diversos tipos como a tradicional, aquela massa mais adocicada, tem a pamonha com recheio de queijo e a temperada com frango a pamonha apimenta que é bastante procurada. Além dos diversos tipos de pamonha, o cliente procura muito o mingau de milho, principalmente nesse período do inverno, quando a temperatura cai", disse.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Com valores que variam entre R$ 3,50 a R$ 7, o diretor da empresa informou que desde o ano passado a produção sob encomenda caiu um pouco, pois nesse período de São João, as pamonhas eram direcionadas para os locais onde eram realizadas as festas juninas.

"Hoje estamos vendendo a pamonha tradicional aqui no balcão a R$ 6 e a recheada a R$ 7. Quando é sob encomenda, custa R$ 3,50 a tradicional e R$ 4 a recheada. Nesse período, os nossos clientes procuram muito para vender nas festas juninas, mas como não está tendo o São João, os pedidos caíram um pouco, porque o consumo será dentro de casa mesmo e a gente sempre se preocupa com a qualidade do produto, sempre respeitando nossos clientes, para que ao retornar, não sinta nenhuma diferença", afirmou.

De acordo com ele, as vendas tiveram uma queda de 40% comparado aos anos anteriores por conta dos festejos juninos.

"Mediante aos outros anos que já passamos, posso afirmar que tivemos uma queda muito grande, em torno de 40%, justamente por conta dos festejos que estão suspensos. Já são dois anos de São João dessa forma por conta da pandemia. Como o pessoal não pode fazer festa, é necessário manter os cuidados com a saúde", concluiu.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade 

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