Vereadora Eremita Mota explica agitação na Câmara: 'ele disse que meteria a mão na minha cara'

As reações e a agitação não param de acontecer na Câmara Municipal, desde a última semana. Nesta quinta-feira (17), um discurso, proferido pelo vereador Correia Zezito (Patriotas) garantiu, que a movimentação na Casa fosse ainda maior. Após o presidente da Casa, Fernando Torres (PSD), iniciar o seu discurso em resposta à Correia, o mesmo, fez comentários, a também parlamentar Eremita Mota (PSDB), o que resultou na suspensão da sessão legislativa, por cinco minutos.

Em conversa com o Acorda Cidade, a vereadora explicou o motivo pelo qual Correia Zezito se exaltou.

“Foi agressão verbal e ainda, ele [Correia] disse que me bateria, que metia a mão na minha cara. Foi uma coisa simples, estava sentada como sempre fico na mesa e estava ouvindo atentamente o pronunciamento do vereador Fernando Torres dando resposta a um também pronunciamento que Correia Zezito fez. Quando Fernando falou algo, Zezito deu uma risada com a resposta de Fernando. Ele deu risada, olhou para mim e eu disse a ele: ‘tá vendo, vereador? A resposta?’ foi um comentário normal, como somos acostumados a falar. Aí ele levantou. Ele nem viu como eu falei, mas só por eu ter olhado para ele, ele criou um factoide em cima de mim”.

A vereadora contou ainda que momentos como este são acontecendo diariamente na Câmara, e fez um apelo, para que discussões fossem evitadas.

“Acho que a casa está criando determinados problemas para obstruir os principais problemas, já que estamos em um cenário, onde a maioria dos vereadores reprovam várias coisas aqui na casa. Estamos nesse embate, a população toda prestando atenção. Se eles criarem qualquer fato que venha a ser mais exaltado aqui, é um desgaste para a Câmara. Talvez, seja isso que eles queiram”.

A vereadora Eremita Mota fez um pedido à corregedoria da Câmara, que irá apurar a situação. O Acorda Cidade entrou em contato com o vereador Correia Zezito, mas o parlamentar preferiu não se pronunciar, após o momento de agitação. (Por Maylla Nunes com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade)