Política

Convocação de Capitão Alden é aprovada pelo Conselho de Ética da Alba

Parlamentar poderá optar por depor de forma presencial ou virtual e a reunião do conselho desse dia deverá ser transmitida pela TV Assembleia.

09/06/2021 às 15h30, Por Maylla Nunes

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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) aprovou a convocação do deputado estadual Capitão Alden (PSL) para prestar esclarecimentos, no dia 8 de julho, a respeito das denúncias contra ele. O parlamentar poderá optar por depor de forma presencial ou virtual e a reunião do conselho desse dia deverá ser transmitida pela TV Assembleia.

O requerimento da convocação de Alden foi apresentado pelo relator do processo, deputado Luciano Simões Filho (DEM) e aprovado por unanimidade na reunião do conselho realizada de forma virtual na manhã desta quarta-feira (9). O encontro foi conduzido pelo presidente do Conselho, o deputado Marquinhos Viana (PSB).

O processo contra Capitão Alden no Conselho de Ética da Alba foi aberto atendendo um pedido assinado pelos 11 deputados da bancada de oposição por causa de um vídeo divulgado por ele nas redes sociais. No vídeo, o Alden acusa os parlamentares de oposição de receberem R$ 1,6 milhão da prefeitura de Salvador.

“Se eu ficasse na minha, sem fazer nada eu tava feito na vida, recebendo R$ 1,6 milhão da prefeitura que os deputados de oposição todos ganham”, disse ele, no vídeo veiculado nas redes sociais no último dia 27 de abril.

Também foi votada na reunião desta quarta do Conselho uma série de pedidos feitos pelo Capitão Alden. Entre eles o de encaminhar o vídeo gravado e divulgado pelo próprio deputado que está sendo investigado e fez a solicitação.

Com a decisão, os integrantes do conselho querem evitar questionamentos futuros em relação ao trabalho do colegiado. O deputado Zé Raimundo (PT) foi além e sugeriu que, além de encaminhar para Alden o vídeo no qual se baseou a denúncia da oposição, o conselho destaque as falas que são objeto da acusação de quebra do decoro parlamentar.

Capitão Alden queria também sigilo em todas as reuniões do Conselho de Ética em que fosse discutido o processo dele. O pedido para tornar as reuniões secretas foi negado por unanimidade, ainda que muitos deputados tenham alertado para a necessidade de não se emitir um juízo de valor antes do processo ser encerrado. “Ainda não temos nem a defesa dele para podermos formar uma opinião” , esclareceu Marquinhos Viana, concordando com a opinião dos demais integrantes do colegiado. O colegiado também enviará para Alden cópias das reuniões e outros documentos requeridos por ele. (Com informações do site Bahia.Ba)

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