Feira de Santana

Professores da rede municipal fazem carreata e solicitam vacinação para a categoria

Marlede Oliveira considerou a participação dos professores como muito positiva e declarou que o papel do sindicato é cobrar dos governantes aplicação dos recursos públicos para a educação.

03/05/2021 às 12h38, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Professores da rede municipal de ensino realizaram uma carreata na manhã desta segunda-feira (3), na Avenida Presidente Dutra e depois se concentraram em frente a prefeitura de Feira de Santana para chamar atenção para as dificuldades enfrentadas e solicitar a vacinação para a categoria.

A professora Marlede Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), disse ao Acorda Cidade que muitos professores aderiram ao movimento para mostrar à comunidade a situação que estão passando.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“A categoria veio aqui com todas as dificuldades. Muita gente vendeu carro, muita gente vendeu computador, celular, desalugou sua casa, mas veio aqui para dizer a situação que está passando. Não voltaremos as atividades presenciais sem vacina, e o pior é o corte de salário, mesmo os professores voltando a trabalhar remotamente o prefeito não efetuou o pagamento. Se não teve hora extra, não foi culpa nossa, porque se aluno não tem internet, não tem computador, e o governo e a Secretaria de Educação não providenciaram as condições, não é responsabilidade nossa. E ainda hoje os professores continuam com corte de salário em 70% e o prefeito precisa explicar a população o porque que continua com o corte de salário”, disse.

Marlede Oliveira considerou a participação dos professores como muito positiva e declarou que o papel do sindicato é cobrar dos governantes aplicação dos recursos públicos para a educação.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

 “O dinheiro é público, e quando os recursos são públicos, quem está governando tem que dar uma explicação sobre os investimentos da educação, não justifica cortar o salário dos professores, não justifica. O ano passado de R$201 milhões, sobrou 13 milhões, porque o prefeito cortou o salário dos professores? É verba carimbada, ele disse que não estava pagando porque o professor não estava trabalhando. Aí voltamos com as atividades remota e mesmo assim o salário continua cortado”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
 

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