Secretário Estadual de Saúde alerta para risco de sobrecarga no sistema de saúde da Bahia

^{Acorda Cidade}

O secretário estadual da saúde, Fábio Vilas-Boas, falou na manhã desta segunda-feira (15) sobre a ocupação de leitos para o tratamento de pacientes com covid-19 na Bahia. Ele afirmou que o estado tem conseguido manter uma taxa de cerca de 70% nos grandes hospitais, mas informou que algumas unidades de saúde regionais estão saturadas.

Os hospitais sem vagas na Bahia são: Hospital Geral Cleriston Andrade (100% de ocupação de leitos clínicos – Feira de Santana), Hospital Santa Helena (100% de ocupação de leitos de UTI adulto – Camaçari), Hospital De Campanha Covid19 Itaigara Memorial (100% de ocupação de leitos clínicos – Salvador), Hospital do Subúrbio (100% de ocupação de leitos clínicos – Salvador), Hospital Regional Dantas Bião (100% de ocupação de leitos clínicos – Alagoinhas), Hospital Regional Costa Do Cacau (100% de ocupação de leitos clínicos – Ilhéus), Hospital Calixto Midlej Filho (100% de ocupação de leitos clínicos – Itabuna), Hospital Manoel Novaes (100% de ocupação de leitos de UTI pediátrica – Itabuna), Hospital São Vicente (100% de ocupação de leitos de UTI adulto – Jequié).

Vilas-Boas disse que o estado tem feito a abertura de novos leitos onde é possível, mas frisou que isso não deve servir como justificativa ou como válvula de escape para alguém achar que, como não está aumentando a taxa de ocupação. Ele disse também que se a capacidade não aumentar, as pessoas começarão a morrer nas UPAS.

“A realidade é que nossos grandes hospitais que são nossos hospitais de referência, que são o pulmão, nós estamos conseguindo mantê-los em torno de 70% de ocupação. Algumas unidades regionais, no entanto, de fato estão saturadas e não temos como construir, porque não há hospitais em algumas regiões, precisamos remanejar de uma cidade para outra, fizemos isso sexta-feira ampliamos Camaçari, ampliamos leitos na cidade de Juazeiro, na cidade de Barra e vamos abrir agora mais leitos também no nosso Hospital Regional de Seabra, onde nós estamos conseguindo cinco leitos, 10 leitos, estamos ampliando para poder fazer frente a esse aumento, mas isso não deve servir como justificativa ou como válvula de escape para alguém achar que como não está aumentando a taxa de ocupação. Não podemos ficar fazendo isso que está fazendo ai, essas festas, essas aglomerações, estamos no modo reativo, se não aumentarmos a nossa capacidade, vamos começar a ver as pessoas morrendo nas UPA’s e a última coisa que queremos que aconteça é isso, alertou.