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Polícia trabalha para identificar autor de incêndio de ônibus dos 'Clones'

O suspeito teria dado um soco na porta de um dos veículos e, após sair de dentro do ônibus, o incêndio começou.

20/01/2021 às 16h36, Por Laiane Cruz

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Laiane Cruz

Após sete dias do incêndio que destruiu dois ônibus da banda feirense ‘Os Clones’, que estavam estacionados em uma rua do Conjunto ACM, em Feira de Santana, a polícia civil informou que o autor do ato criminoso ainda não foi identificado. O crime ocorreu na madrugada do dia 14 de janeiro. Os veículos estavam parados ao lado de uma igreja e guardavam também equipamentos da banda.

Foto: Aldo Matos/ Acorda Cidade

O titular da 2ª Delegacia Territorial onde o crime está sendo investigado, Alisson Carvalho, informou em entrevista ao Acorda Cidade, que a polícia está aguardando a chegada de imagens de câmeras de segurança do local onde ocorreu o incêndio, para tentar identificar o autor. “Nós estamos aguardando chegar na forma de CD, mas já visualizamos e vamos fazer a devida degravação para poder juntar aos autos”.

Segundo ele, um homem aparece nessas imagens. O suspeito teria dado um soco na porta de um dos veículos e, após sair de dentro do ônibus, o incêndio começou. “Estamos verificando essas imagens e tentando buscar indícios para tentar identificar a autoria desse crime e levar essa pessoa à justiça”, informou.

O delegado afirmou que com base nessas informações trabalha com a suspeita de incêndio criminoso, motivado por questões pessoais, uma vez que a banda teria publicado em suas redes sociais vídeos de que os veículos estavam ‘ansiosos para viajar’.

“Já fizemos a oitiva, e apesar da vítima ter dito que não tinha desafetos, a gente acredita que até mesmo uma possível inveja pode ter sido a motivação. Então acreditamos que alguém com motivação pessoal possa ter realizado esse crime para causar um prejuízo a eles”, avaliou.

Ainda conforme Alisson Carvalho, todo crime é muito complexo e a Polícia Civil tem que desenvolver uma atividade de inteligência, montando as peças de um quebra-cabeça para identificar a autoria. "Em alguns casos a polícia não consegue chegar até o autor, mas em muitos casos conseguimos a elucidação".

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.

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