Feira de Santana
Colbert diz que APLB é sindicato partidário e que não quer conversa com a entidade
Colbert informou que entrou com uma ação na justiça contra o sindicato e que a entidade utilizou dinheiro para fazer campanha contra ele e sua coligação.
02/12/2020 às 17h29, Por Rachel Pinto
Rachel Pinto
O prefeito Colbert Martins da Silva, disse em entrevista ao Acorda Cidade na manhã desta quarta-feira (2), que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB) de Feira de Santana, é um sindicato partidário e que com ele não tem diálogo. Ele frisou que a relação da prefeitura é com os professores e pais de alunos e que o sindicato utilizou de ações políticas durante as eleições municipais para atacá-lo.
“O que a APLB fez nesta eleição, foi um ataque pessoal a mim, isso eu não engoli e nem vou engolir. A minha relação é com os professores e os pais, com o sindicato não. Eles foram para uma ação política, de um grupo coordenado pela presidente que é ligada ao Partido Comunista do Brasil. Fizeram ofensas de toda sorte, durante todo esse período e eu não vou admitir situações desse tipo. Agora o jogo vai ser muito mais forte, muito mais duro. O mais importante, vou conversar com os pais, vou conversar com os alunos e vou conversar com os professores. Mas, com o sindicato, seguirei por outro caminho”, salientou.
Colbert informou que entrou com uma ação na justiça contra o sindicato e que a entidade utilizou dinheiro para fazer campanha contra ele e sua coligação. Ele pontuou o interesse de melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), na cidade e disse que a responsabilidade destes números é do sindicato.
“De agora por diante converso com professor, com sindicato nem vou falar”, salientou.
Sobre os salários dos professores que foram cortados em até 70%, desde o início da pandemia, Colbert relatou que o percentual cortado corresponde as horas extras que não foram trabalhadas e que essa questão dos professores, cumpre uma determinação judicial.
“Eu estou cumprindo uma determinação judicial da justiça da Bahia, então o que é que aconteceu, nós pagamos aos professores de Feira de Santana uma parte das 20 horas, a prefeitura não tem contrato nenhum de 40 horas com ninguém. A prefeitura só contrata por 20 horas, médicos por 20 horas, professor por 20 horas, enfermeiros por 30 horas, não existe contrato de 40 horas. Então as pessoas são admitidas na prefeitura, no caso da educação com 20 horas. Eu sou professor, eu fiz um concurso de 40 horas para a universidade, aqui na prefeitura a gente não consegue fazer isso. E mais 20 horas são acrescidas de horas extras, depois de algum tempo essas horas extras são incorporadas e 80% das pessoas na prefeitura, recebe horas extras incorporadas, não tem como ser cortado, vira salário, uma parte dessas pessoas se deslocam, sai daqui de Feira para ir para os distritos e também por lei, se acresce esse valor de 20% e até 40% desses valores. Eu fui questionado pelo tribunal o porque que estava pagando hora extra se não estava tendo aulas, então o que eu fiz foi que deixei de pagar as horas extras e descolamentos por que não estava acontecendo”, explicou.
O prefeito relatou que o recurso dos salários que não foram pagos está sendo aplicado e a prefeitura está comprando computadores. Segundo ele, os professores estão entendendo que tem direito a 60% do Fundef e a justiça não deu esse direito. Ele afirmou que o sindicato criou uma questão política para poder confundir as pessoas.
“Nós estamos aplicando esse dinheiro na melhoria da educação, das escolas, comprando computadores, fazendo cursos para poder melhorar os professores”, concluiu.
Leia também: 'Prefeito Colbert Martins massacra os professores', declara presidente da APLB em resposta a críticas
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