Casa da Cultura

Casarão Olhos D'água funcionará diariamente e será aberto para visitação

O imóvel passou por uma reforma que e um evento de inauguração foi realizado na manhã desta sexta-feira (18), dia em que a cidade comemora 187 anos de emancipação política.

18/09/2020 às 13h21, Por Andrea Trindade

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Andrea Trindade

O Casarão Olhos D’água, imóvel que abrigou a família dos fundadores de Feira de Santana, o casal Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandoa, tornou-se a Casa da Cultura, onde funcionará diversas academias voltadas à preservação da memória, ciência e cultura local.

O imóvel passou por uma ampla reforma que custou em torno de 200 mil reais, incluindo a compra de mobílias e outros implementos. Um evento de reinauguração da reforma, foi realizado na manhã desta sexta-feira (18), dia em que a cidade comemora 187 anos de emancipação política.

Após a autorização da abertura de setores culturais, que tiveram as atividades suspensas por conta da pandemia de covid-19, o local administrado pela Fundação Municipal Cultural Egberto Costa, passará a funcionar das 18h às 12h, das 14h às 17h30 de segunda a sexta.

Segundo o presidente da Fundação, Antônio Carlos Coelho, futuramente o casarão também poderá abrir aos domingos para visitação.

Fotos: Paulo José/Acorda Cidade

O local abriga o Memorial Maria Quitéria, em homenagem a heroína feirense, grande protagonista da história da Independência da Bahia.

“Em 1967 fui a um congresso de vereadores no Rio Grande do Sul. Era um congresso que tinha mais de três mil vereadores de todo o país. Fui acompanhado, naquele oportunidades, pelos colegas de saudosa memória, Otaviano Campos e Edval Machado. Nesse congresso fomos abordados a todo instante, para que falássemos um pouco sobre Maria Quitéria. A curiosidade muito grande que a vereança brasileira tinha em conhecer mais a heroína da Independência de Dois de julho. Chegando em Feira, reunimos o máximo possível de livros e mandamos para esses colegas. No entanto, eu tive uma grande decepção, de chegar em uma escola municipal, em uma sala com aproximadamente 50 alunos e perguntei : “Quem poderia me dizer quem foi Maria Quitéria?”. Nenhum aluno sabia. A partir dessa data, eu era presidente da Câmara, construí uma comissão para comemorar o aniversário de morte de Maria Quitéria com uma sessão solene na Igreja Católica do distrito de São José, que hoje tem o nome de Maria Quitéria e de lá para cá, desenvolvemos com as academias, principalmente com a Academia de Letras e Artes, presidida pela professora Lélia Fernandes, uma campanha, para instalarmos o memorial de Maria Quitéria. Vou visitar todas as escolas municipais e estaduais de Feira de Santana tão logo passe essa pandemia para convidar os alunos para conhecerem o Memorial Maria Quitéria.”, declarou.

Antônio Carlos Coelho informou que a fundação apoiará grande eventos que serão realizados no casarão futuramente e que o mesmo também será sede da Academia de Letras e Artes; Academia de Educação; Academia Feirense de Letras; Academia de Medicina; Academia de Ciências e Artes; Academia Regional de Letras Jurídicas; Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana.

O casarão fica na Rua Dr. Araújo Pinho, 1331 – bairro Olhos D'agua, Feira de Santana 

Foto: Paulo José/Acorda Cidade  | A maestrina e cantora Célia Zain, representando Maria Quitéria, ao lado do presidente da Fundação Cultural Egberto Tavares Costa, Antônio Carlos Coelho.

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