Política

Tom reclama de dificuldade para falar com Colbert e diz que prefeito não tem apoio de nenhum deputado nas eleições 2020

'Hoje, o prefeito não têm essas pessoas ao lado dele para a sua reeleição', frisou.

30/07/2020 às 15h42, Por Brenda Filho

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A novela política entre o deputado estadual Pastor Tom, que agora prefere ser chamado de Tom É Meu Amigo, e o prefeito Colbert Martins ganha mais um episódio. Depois de publicações na imprensa de Feira de Santana darem conta que o parlamentar está insatisfeito com a falta de espaço na atual gestão e o prefeito afirmar, em entrevista ao Acorda Cidade, que Tom precisa falar sobre os muitos cargos que tem, vieram novas declarações. Desta vez, novamente do deputado. Hoje (30), também em entrevista ao Acorda Cidade, ele disse que em nenhum momento tratou sobre política e cargos com Colbert, até porque não consegue falar com o prefeito. Entendendo que é desvalorizado, Tom se comparou a outros políticos que nas eleições passadas apoiaram a chapa que elegeu José Ronaldo prefeito e Colbert vice e que nestas eleições resolveram lançar candidatura própria. Como exemplo citou o ex-deputado estadual Carlos Geilson, os deputados estaduais Targino Machado e José de Arimatéria, a deputada federal Dayane Pimentel e o vereador Roberto Tourinho. “Hoje, o prefeito não têm essas pessoas ao lado dele para a sua reeleição. Nenhum deputado em Feira está apoiando Colbert. Quando vejo Arimatéia indo para um lado, Targino para outro, Geilson e Tourinho para outo e eu fico tentando uma reeleição (de quem) a gente não tem contato… Então, não vou me calar”, frisou. Tom disse ainda não ter nada pessoalmente contra Sérgio Carneiro e Jairo Carneiro Filho – nomeados recentemente para as secretarias de Desenvolvimento Urbano e Cultura, e apontados como causas de descontentamento do parlamentar -, mas defender oportunidade também para pessoas das “periferias” e quer falar sobre isso. “Existe um projeto para a política de Feira de Santana, nós temos que conversar, dialogar. Entendo que qualquer político em Feira e no Brasil dialoga. Quando a liderança liga, ele atende. O que sinto é falta de diálogo, de contato (…) essa a minha insatisfação", frisou. (Orisa Gomes)

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