Feira de Santana

Presidente do Sindicato dos Rodoviários diz que aumento da frota de ônibus só depende de decisão do prefeito

Segundo ele, os funcionários fizeram um acordo com as empresas para a manutenção dos empregos e em nenhum momento o acordo proibiu o aumento da frota de ônibus.

30/07/2020 às 11h01, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Atualizada às 12:59

O presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Feira de Santana (Sintrafs), José de Souza, em entrevista ao Acorda Cidade na manhã desta quinta-feira (30), fez alguns esclarecimentos sobre a polêmica do aumento da frota de ônibus da cidade e comentou sobre as declarações do prefeito Colbert Martins que associou a redução da frota ao acordo que as empresas fizeram com os colaboradores de redução de salário.

Segundo ele, os funcionários fizeram um acordo com as empresas para a manutenção dos empregos e em nenhum momento o acordo proibiu o aumento da frota de ônibus. A prefeitura tem autonomia para junto com as empresas aumentar a frota, assim como as empresas podem convocar cerca de 80 funcionários que estão de férias para que voltem a trabalhar.

“Nós queremos que a frota volte a operar o normal. O sindicato não é contra em momento algum, inclusive nós temos além dos companheiros que estão na redução de salário, mais 80 companheiros de férias e eles podem retornar para voltar a operar, O problema é que tem uma queda de receita e isso ninguém fala, por exemplo a empresa quando operava com 100% da frota, ela carregava 110 mil passageiros no mês e hoje ela reduziu 50% que não é 50%, é menos de 50%, está carregando 30 mil passageiros e é esse desequilíbrio que existe e que ninguém fala. Tem um custo e para colocar os ônibus para rodar para operar normalmente e é claro que alguém, terá que bancar isso”, frisou.

José de Souza declarou que há 70 ônibus circulando na cidade e o ideal era em torno de 100 ônibus.

“É isso que está acontecendo e ninguém quer assumir e está colocando essa responsabilidade nas costas do sindicato. O sindicato não é responsável por operação de ônibus. Somos defensores dos trabalhadores. Se colocar mais ônibus volta a subir a quantidade de passageiros, mas para fazer isso quem tem que fazer é a Secretaria e as empresas. Nós trabalhadores não temos esse poder , nos estamos aqui para trabalhar, para operar e se por exemplo, voltar hoje mais 20%, a empresa pode convocar os trabalhadores que estão na redução”, acrescentou.

O sindicalista relatou que diante do cenário de pandemia, as empresas demitiram 293 funcionários. A proposta é que mais 120 também fossem demitidos, mas o sindicato conseguiu dialogar e as empresas voltaram atrás em fazer novas demissões.
 

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