Populares prestam socorro a criança que passou mal no centro da cidade e fazem vaquinha para ajudar a mãe

^{Rachel Pinto}

Está circulando através das redes sociais um vídeo de um menino de 11 anos, que passou mal na tarde da última quinta-feira (9) na Avenida Senhor dos Passos em Feira de Santana.  Segundo pessoas que testemunharam o fato, o garoto estava com a mãe quando desmaiou duas vezes na calçada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, segundo eles, a equipe não foi ao local prestar o atendimento e o garoto foi socorrido por populares para a Unidade de Pronto Atendimento estadual (UPA) ao lado do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).

Elas informaram ainda que a criança tem necessidades especiais e após o ocorrido, várias pessoas tentaram falar com o Samu, mas não tiveram nenhum retorno. No áudio do vídeo é possível ouvir uma mulher que diz: “A primeira vez a Samu enganou a gente dizendo que vinha e não veio”.

Os populares que presenciaram o fato e ajudaram a socorrer o menino fizeram uma vaquinha para que a mãe conseguisse pagar um carro particular e levá-lo para ser atendido na UPA.

O que diz o Samu – A coordenação do Samu informou que houve apenas um contato e que a ligação foi desligada. Confira a nota de esclarecimento na íntegra:
 

Foi incompleto, contato com o Samu, sobre menino que sofreu mal súbito na Senhor dos Passos

A coordenação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esclarece sobre a reclamação da família do menino identificado como Levi, de 11 anos de idade que, segundo informações, sofrera mal súbito nesta quinta-feira, dia 9, na avenida Senhor dos Passos, centro da cidade.

De acordo com o apurado pela direção do órgão, houve apenas um contato, incompleto, por um suposto familiar ou alguém que se encontrava próximo.

No entanto, a ligação telefônica foi interrompida sem que a pessoa houvesse informado detalhes necessários para que a equipe do Samu pudesse providenciar o envio de uma ambulância.

"Infelizmente a ligação caiu sem que tenha sido informado ponto de referência do local e alguns detalhes fundamentais sobre o paciente, sem os quais as regras do serviço não permitem o seu encaminhamento", diz o Samu.

A coordenadora Maisa Macedo lamenta o ocorrido. "Sempre comemoramos o socorro prestado e lamentamos quando algo não acontece conforme a nossa vontade, que é a de atender de forma rápida e eficiente ao paciente".

Ela pede a compreensão dos envolvidos. "Infelizmente desta vez não fizemos o que mais a gente gosta, que é prestar o atendimento. Por alguma razão, não recebemos as informações essenciais".