Golpe

Mulheres são presas em Feira de Santana ao tentar aplicar golpe no INSS

Eles tentaram sacar cerca de 74 mil reais, correspondente a uma pensão por morte de uma pessoa que faleceu em São Paulo.

22/05/2020 às 16h03, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Duas mulheres foram presas em flagrante na agência do Bradesco da Rua Conselheiro Franco em Feira de Santana, por volta das 10h30 desta sexta-feira (22). A prisão foi efetuada pela Polícia Federal (PF), e segundo o delegado Fábio Marques, a dupla tentava aplicar um golpe no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e sacar cerca de 74 mil reais, correspondente a uma pensão por morte de uma pessoa que faleceu em São Paulo.

“Na manhã de hoje recebemos informações do setor de segurança do INSS de uma possível fraude que estaria acontecendo na agência do Bradesco. A fraude consistia em recebimento de uma pensão de morte de uma pessoa que faleceu em São Paulo e que não constava como o pai dessa suposta beneficiária. Deslocamos uma dupla de agentes para o local no momento da chegada dessa fraudadora. Ela estava em companhia de uma amiga e aí fizemos os levantamentos necessários. Conduzimos para a delegacia, onde as duas confessaram o crime”, afirmou.

O delegado informou que as duas mulheres presas são de Feira de Santana e relataram à polícia que são autônomas, que não tem antecedentes criminais e que seria a primeira vez que participariam de um ato fraudulento. O motivo de aceitarem participar seria porque estão enfrentando dificuldades financeiras.

“A parte da adulteração dos documentos já tinha sido apurada pelo INSS e elas corroboraram com essa apuração, onde uma pessoa que ainda não foi identificada provavelmente estaria adulterando os sistemas do INSS de forma a possibilitar o recebimento desse valor de forma ilícita. Elas foram autuadas por tentativa de estelionato e serão conduzidas para o presídio de Feira de Santana. Uma delas contou que conheceu através do WhatsApp uma mulher de São Paulo no ramo de venda de roupas e depois de muita conversa, foi estabelecendo confiança. Aí surgiu a proposta para ganhar uma boa quantia, onde se desse certo a fraude, elas ficariam com cerca de 10% do valor recebido ilicitamente, que daria mais de 7 mil reais. 90% ficaria a cargo da fraudadora, da responsável pelo esquema. A PF em parceria com área de segurança do INSS, bem como do Bradesco, já tem muita informação que possibilita chegar à não só a mulher que fez a proposta, mas para descobrir como funciona todo esquema”, concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
 

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