Feira de Santana

Feirenses relatam como está a rotina com o isolamento social: 'exercitar a paciência'

Muita gente tem buscado se adequar a essa nova realidade, acreditando que a situação logo irá melhorar.

26/03/2020 às 15h12, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

Uma situação difícil em que muita gente nunca havia imaginado que iria passar. O isolamento social, que hoje faz parte da vida de muita gente, devido a pandemia de coronavírus, está mexendo com a rotina das famílias e muitas pessoas têm buscado se adequar a essa nova realidade, acreditando que a situação logo irá melhorar.

A dona de casa Valéria Oliveira, por exemplo, conta que está tendo muito trabalho em casa para manter os dois filhos isolados. Sem a rotina de ir a escola todos os dias, ela conta ao Acorda Cidade, que está tendo que exercitar a paciência. 

“No momento estou em casa tomando conta dos meninos que às vezes choram querendo ir para a escola, mas não podem ir, então é muito difícil. Eles estão acostumados a ir ao colégio, aí choram e falam 'bora mamãe pro colégio', aí eu digo que não pode, que está tudo parado”.

Além da falta da escola, os filhos de Valéria também sentem falta das brincadeiras na rua. Ela afirma que um dos meninos tem renite alérgica e que ela está tomando todos os cuidados necessários para lidar com a situação. E com tanto tempo livre, a dona de casa afirma que os filhos estão destinando a energia para outra coisa.

“Estão comendo que só. Comendo muito, aí aumenta também as despesas, toda hora quem que ter merenda, antes tinha na escola, agora é tudo em casa, tem que exercer a paciência”, afirma.

A dona de casa Margarida Pereira também relatou ao Acorda Cidade como está aproveitando o tempo neste período de isolamento social. Além das tarefas básicas que ela já fazia cuidando da casa e do esposo, agora está aproveitando para cuidar de si.

“Além dos cuidados com a casa, estou aproveitando para relaxar um pouco. Também estou cuidado do ‘velho’, mas acredito que esse isolamento vai passar, em nome de Jesus. Não to saindo de casa, só em caso de necessidade. Hoje eu vim ao banco porque era necessário mesmo. Deixei meu esposo, que já é de idade, e vim aqui resolver para ele, mas já estou voltando pra casa”, afirmou.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade 

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