Feira de Santana
Professores da rede estadual vão paralisar as atividades nesta terça e quarta
O presidente da APLB regional destacou ainda que hoje foi aprovado o indicativo de greve e no dia 4 de março uma nova assembleia será realizada para avaliar se a categoria vai entrar em greve ou não.
17/02/2020 às 11h55, Por Maylla Nunes
Acorda Cidade
Os professores da rede estadual de ensino de Feira de Santana vão paralisar as atividades nesta terça-feira (18) e quarta-feira (19). Uma assembleia foi realizada na manhã desta segunda (17), onde a categoria votou pela paralisação. O professor Cristiano Rodrigues, presidente da APLB regional, destacou que a categoria entendeu que deveria paralisar as atividades por conta de falta de proposta do governo do estado.
“Fizemos várias tratativas para conversar com o governo para discutir a pauta e o governo não deu a devolutiva. Fizemos essa assembleia e os professores compreenderam a necessidade de paralisar na terça e na quarta. Vamos fazer um ato em Salvador na terça e na quarta vamos fazer um ato regional aqui em Feira na frente do NTE”, informou.
Segundo Cristiano Rodrigues, entre os motivos da paralisação, estão o projeto de mudança da previdência dos servidores públicos e também a reivindicação do reajuste de 12.84% de forma linear para todos os professores.
“O governo só quer colocar o reajuste para os professores que não tem licenciatura. E quanto a reforma da previdência, o governo não debateu com os trabalhadores. Um governo que é do Partido dos Trabalhadores, deveria promover o debate e ouvir a categoria, até antes de enviar o projeto. Só que não foi feito isso”, afirmou em entrevista ao Acorda Cidade.
O presidente da APLB regional destacou ainda que hoje foi aprovado o indicativo de greve e no dia 4 de março uma nova assembleia será realizada para avaliar se a categoria vai entrar em greve ou não.
A professora Marlede Oliveira, presidente da APLB-Feira, disse esperar que o governo dê uma resposta plausível para a categoria, o que não ocorreu até o momento.
“O governo do estado não deu uma resposta a nossa pauta de reivindicações. O que ele fez foi um reajuste diferenciado. Deu reajuste a 12 mil professores e o resto não, então não aceitamos isso, pois é jogar nosso plano de carreira na lata do lixo. A categoria acatou a proposta que veio da executiva da APLB, que é essa paralisação de dois dias e teremos uma nova assembleia no dia 4”, disse.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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