Educação
4 em cada 10 brasileiros já fizeram compras na internet, aponta CNI
Pesquisa mostra que parcela da população que utiliza comércio eletrônico quase dobrou desde 2013. Mas fatia de consumidores que afirma nunca comprar produtos piratas subiu de 28% para 45%.
16/01/2020 às 15h13, Por Rachel Pinto
Acorda Cidade
O comércio eletrônico tem se consolidado como opção para o brasileiro que busca adquirir produtos e serviços com mais comodidade e por menor preço. Entre 2013 e 2019, a parcela da população que realizou compras pela internet quase dobrou, passando de 23% para 42%, percentual que sobe à medida em que aumentam a renda familiar e a frequência em que se costuma acessar a rede mundial. Além disso, a parcela de brasileiros que afirma nunca comprar produtos piratas subiu de 28% para 45%.
Um panorama dos hábitos do consumidor brasileiro e o comércio eletrônico está na pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira 51 – Perfil do Consumidor: Consumo pela Internet, pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo mostra que as principais vantagens percebidas nas compras pela internet são produtos mais baratos e acessíveis, além da praticidade e da comodidade. Conheça abaixo as principais conclusões da pesquisa:
Renda maior, comprar mais frequentes – Embora 42% dos brasileiros já tenham feito compras pela internet, essa média esconde diferenças importantes nos hábitos de consumo conforme o perfil do consumidor. A pesquisa mostra, por exemplo, que 74% dos brasileiros com renda familiar superior a cinco salários mínimos já fizeram compras pela rede mundial.
Essa parcela cai para 59% entre pessoas com renda entre dois e cinco salários mínimos e para 37% na faixa entre um e dois salários mínimos. Entre brasileiros com renda familiar de até um salário mínimo, apenas dois em cada 10 consumidores recorreram ao comércio eletrônico.
Além de comprar mais, as pessoas com maior renda também recorrem com maior frequência ao comércio eletrônico. Se considerados apenas os consumidores que já compraram pela internet, 34% daqueles com renda familiar acima de cinco salários mínimos consomem online sempre. Esse percentual cai para apenas 9% com renda familiar abaixo de um salário mínimo.
Produtos e serviços – O brasileiro adquire mais produtos do que serviços pela internet. Entre os que realizam compras online pelo menos uma vez, 98% mencionam ter comprado produtos e 75%, serviços. Uma explicação, segundo a pesquisa, é que os produtos se referem àqueles consumidos por todas as faixas de renda, como vestuário, calçados, eletrônicos e eletrodomésticos.
Já os serviços disponíveis online costumam ser menos adquiridos pelo consumidor de menor renda, como refeições em restaurantes, opções de lazer, viagens aéreas e serviços de transporte por aplicativo. “O consumo de produtos alcança mais brasileiros que o consumo de serviços, porque o tipo de serviço oferecido online é mais voltado para brasileiros de renda mais alta”, aponta a pesquisa.
De acordo com o levantamento, os produtos mais comprados pela internet são eletrônicos (TV, celular, videogames etc), citados por 43% dos entrevistados. Essa categoria é seguida por calçados, bolsas e assessórios (31%); vestuário (23%); eletrodomésticos (18%) e livros (16%). Já os serviços mais consumidos são refeições (16%); música, jogos e filmes em serviços de streaming (16%); ingressos para shows e cinema (15%); transporte urbano (15%) e passagens aéreas (12%).
Cai consumo de produtos piratas – Entre 2013 e 2019, o percentual de brasileiros que afirmam nunca comprar produtos piratas subiu de 28% para 45%. A maior queda ocorreu entre aqueles que afirmam comprar essas mercadorias às vezes, caindo de 34% para 23% da população. O hábito, no entanto, é mais frequente entre os brasileiros mais jovens: 71% daqueles com idade entre 16 e 24 anos afirmam comprar produtos piratas, mesmo que raramente. O percentual cai para 28% entre os brasileiros com 55 anos ou mais.
Segundo a pesquisa, um dos fatores para a redução na compra de produtos piratas foi o surgimento de plataformas de streaming, por exemplo, que tornaram possível o acesso a músicas e filmes a preços menores, o que reduziu a demanda por CDs e DVDs no mercado clandestino.
Mais cômodo e mais barato – Segundo os entrevistados, o preço mais baixo/acessível é a maior vantagem de se realizar compras pela internet. O fator é apontado por 37% da população, seguido pela praticidade, com 16%. Na contramão, os consumidores também apontam desvantagens na hora de irem às compras online. A dificuldade em trocar ou devolver produtos foi observada por 26% das pessoas ouvidas. A demora na entrega (22%) e a falta de contato com o produto (15%) aparecem como outros fatores negativos no comércio eletrônico.
Mais Notícias
Educação
Estado prorroga validade do concurso público da Educação para professores e coordenadores pedagógicos
Embora tenham sido ofertadas 2.113 vagas no certame, o Governo do Estado já convocou 2.326 educadores.
29/03/2024 às 09h15
Educação
SEC divulga lista classificatória para progressão de professores e coordenadores pedagógicos
O prazo para recursos para os servidores que constarem entre os indeferidos ocorre na primeira quinzena do mês de abril....
28/03/2024 às 17h31
Educação
Interprete de libras dá a voz aos alunos surdos do Instituto Gastão Guimarães
É importante ressaltar que o trabalho do tradutor intérprete na sala de aula, vai além do simples papel de transmitir...
27/03/2024 às 15h27
Educação
Pé-de-Meia: estudantes nascidos em março e abril recebem hoje R$ 200
Primeira parcela do incentivo refere-se à matrícula no ensino médio.
27/03/2024 às 09h52
Educação
Setor das universidades federais aprova indicativo de greve dos professores a partir de 15 de abril
Um dos motivos para a deflagração da greve é o orçamento das universidades federais, que receberam valores inferiores a anos...
23/03/2024 às 15h53
Educação
Estudantes pré-selecionados para o Fies 2024.1 já podem complementar a inscrição
Ordem de classificação e pré-seleção dos candidatos foi divulgada na quinta-feira (21) pelo Ministério da Educação.
23/03/2024 às 07h07