Feira de Santana
APLB realiza manifestação contra Reforma da Previdência dos servidores públicos da Bahia
Uma caravana de professores e de diversos servidores de Feira de Santana, marcou presença no ato.
07/01/2020 às 16h41, Por Rachel Pinto
Rachel Pinto
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB-Feira), servidores da saúde, e outras categorias participaram hoje (7) em frente a Assembleia Legislativa em Salvador de uma manifestação contra a Reforma da Previdência dos servidores públicos do estado, proposta pelo governador Rui Costa.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Uma caravana com vários professores e diversos servidores de Feira de Santana marcou presença no ato que teve como objetivo chamar a atenção dos deputados e divulgar para a população que a reforma atingirá drasticamente os direitos dos servidores públicos estaduais.
A presidente da APLB de Feira de Santana, a professora Marlede Oliveira, declarou que vários sindicatos participaram do protesto. Professores da rede estadual, servidores da saúde e também trabalhadores de universidades. De acordo com ela, a reforma proposta pelo governo do estado vai prejudicar demasiadamente aos trabalhadores e funcionários públicos da Bahia e segue a mesma perspectiva da reforma que foi implantada pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Muitos sabem que depois do golpe de 2016, com a Reforma Trabalhista e da Previdência, vários direitos foram atingidos. Bolsonaro sancionou e é lei e os governadores e prefeitos estão indo na mesma linha. Por exemplo, nós professores aposentávamos com 25 anos de serviço e agora são 40 de contribuição. Tem que ter 40 anos de serviço. Antes as mulheres se aposentavam com 50 anos, e agora é 57. Se não tiver os 40 anos de contribuição, as mulheres professoras não irão se aposentar. Viemos conversar com os deputados e saímos em caravana de Feira, para e protestar contra esse projeto da previdência para os servidores públicos na Bahia”, explicou em entrevista ao Acorda Cidade.
Marlede também relatou que o governo aumentou a contribuição de previdência dos trabalhadores de 12% para 14% e que o trabalhador não ganha mais para que seja descontado mais dos seus salários. A sindicalista observou que os professores estão há quatro anos sem reajusta salarial e que diante do que está sendo proposto pela reforma da previdência do governo do estado, a maioria dos servidores vai morrer e não irá conseguir se aposentar.
As informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
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